Resumo

SILVEIRA, A. C. et al. Técnicas não destrutivas para reduzir perdas em frutas e hortaliças. Agrocienc. Urug. [online]. 2021, vol.25, n.nspe2, e850.  Epub 01-Fev-2021. ISSN 2730-5066.  https://doi.org/10.31285/agro.25.850.

As perdas e desperdícios de frutas e hortaliças têm forte impacto econômico, pois representam quase a metade dos 1.300 milhões de toneladas de alimentos perdidos anualmente; ambiental porque sua eliminação gera de 10 a 12% dos gases de efeito estufa; e social porque uma em cada quatro calorias produzidas não é consumida. Acontecem durante as etapas de produção, pós-colheita e comercialização. Nos países em desenvolvimento, apenas na pós-colheita, atingem entre 40-50% dependendo do produto. Podem ser agrupadas em físicas, biológicas e fisiológicas, e sua redução constitui um desafio que os países estão enfrentando por meio de ações individuais e colaborativas. Não só a sua quantificação é extremamente importante, mas também a identificação das causas em momentos em que ocorrem para a aplicação de medidas de mitigação. Nesse sentido, o uso de técnicas não destrutivas é muito útil, já que por exemplo, permitiria identificar danos físicos antes que sejam visíveis ou identificar patógenos antes do seu desenvolvimento. Outro aspecto é a possibilidade de monitorar as condições de refrigeração durante o armazenamento e transporte, identificando a ocorrência de quebra da cadeia de frio e possibilitando sua correção. Neste artigo são revisadas algumas das técnicas não destrutivas disponíveis e aplicáveis à identificação e redução das perdas.

Palavras-chave : análise de imagens; biosensores; monitoramento de temperatura; cadeia de frio.

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