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Agrociencia Uruguay

versão On-line ISSN 2730-5066

Resumo

MAESO, D.. Considerações do manejo e prevenção das viroses e doenças afins dos frutais de caroço no Uruguai. Agrocienc. Urug. [online]. 2021, vol.25, n.nspe1, e396.  Epub 01-Jan-2021. ISSN 2730-5066.  https://doi.org/10.31285/agro.25.396.

No Uruguai se reportaram nos frutais de caroço os seguintes agentes: PNRSV (Prunus necrotic ringspot virus), PDV (Prune dwarf virus), ACLSV (Apple chlorotic leafspot virus), ApMV (Apple mosaic virus) y PLMVd (Peach latent mosaic viroid). PNRSV e PDV estão muito estendidos e comprovou-se sua transmissão em pomares comerciais e por semente. Provocam perdas importantes em viveiros e plantações comerciais. ACLSV, ApMV e PLMVd não estão muito estendidos e não se detectou PPV (agente causal da sharka, Plum pox virus). A certificação obrigatória das mudas de frutais de clima temperado é supervisada pelo Instituto Nacional de Semillas (INASE). Conta-se com fontes de materiais de propagação sadios de porta-enxertos e cultivares, mas a maior parte das plantas demandadas correspondem à categoria com menores análises por viroses. A sustentabilidade econômica do sistema se vê ameaçada por uma demanda limitada, diversa e decrescente. A Dirección General de Servicios Agrícolas do MGAP, estabelece os requisitos fitossanitários de importação, tratando de evitar o ingresso de novas pragas (quarentenárias). É difícil que os provedores de novas cultivares ou porta-enxertos obtenham o certificado fitossanitário oficial requerido para a importação e os riscos de ingresso de pragas são grandes. Por isso, muitos países mantêm estações quarentenárias pós-entrada onde os materiais introduzidos estão sob medidas de segurança até sua liberação. Em algumas regiões frutícolas, com doenças importantes se realizam campanhas de erradicação de plantas, controle de vetores e plantio de plantas certificadas. Considerando a atual situação sanitária e econômica dos frutais de caroço no Uruguai isto não se justificaria. Em contrapartida, seria recomendável: 1) evitar o ingresso de novas pragas, implementando-se estações de quarentena pós-entrada, 2) realizar vigilância permanente detectando problemas de forma antecipada, 3) valorizar a sanidade nas plantas certificadas e 4) realizar as novas plantações com plantas cerificadas livres de doenças.

Palavras-chave : frutais de caroço; Prunus spp.; manejo de viroses; viroses e afins.

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