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Revista Uruguaya de Antropología y Etnografía

versão impressa ISSN 2393-7068versão On-line ISSN 2393-6886

Resumo

SATTA., Paula. Investigar desde la corazonada. An autoethnografical emotion-research proposal. Rev. urug. Antropología y Etnografía [online]. 2022, vol.7, n.1, pp.31-62.  Epub 01-Jun-2022. ISSN 2393-7068.  https://doi.org/10.29112/ruae.v7i1.1540.

Neste artigo, descrevo a proposta criativa de pesquisa-emoção fruto do meu trabalho de fim de mestrado em Estudos das mulheres e de gênero intitulado “Emociones pandémicas: sentir la pandemia en el cuerpo. Una autoetnografía feminista decolonial, afectiva y encarnada”, escrito e defendido em 2021, durante a pandemia de Covid-19 entre as cidades de Bolonha, Itália, e Granada, Espanha.

Para realizar este propósito, em primeiro lugar, realizo um percurso íntimo e crítico por minha experiência encarnada da da pandemia, o que me levou a investigar desde la corazonada (o palpite), inspirada nas contribuições dos Diários do câncer (1980), obra de feminista preta Audre Lorde. Lorde tem sido uma das referências inevitáveis na hora de enquadrar minha pesquisa desde um posicionamento epistemológico decolonial, ao não separar as emoções e seu caráter subjetivo das reflexões teórico-políticas do mundo social.

Em segundo lugar, descrevo brevemente as contribuições da (auto)etnografia feminista, tanto as contribuições da antropologia encarnada de Mari Luz Esteban (2004) como das teorias queer (Ahmed, 2019) para fazer pesquisa feminista em tempos de pandemia.

Finalmente, inspirada pelo conceito de hito (marco) de Teresa del Valle (1995) dou-me conta da forma em que o registro de minhas emoções desde uma análise autoetnográgico me permitiu criar perguntas de pesquisa social, ou seja, a forma corporeizada que foi tomando minha metodologia de pesquisa-emoção.

Palavras-chave : autoetnografía feminista; antropologia encarnada; epistemologias decoloniales; pandemia Covid-19.

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