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Revista Uruguaya de Medicina Interna

versão On-line ISSN 2393-6797

Resumo

DUARTES, Eduardo Ripoll et al. Uso de tabaco em uma população diagnosticada com tuberculose pulmonar, Uruguai - 2018. Rev. Urug. Med. Int. [online]. 2022, vol.7, n.2, pp.46-54.  Epub 01-Jul-2022. ISSN 2393-6797.  https://doi.org/10.26445/07.02.5.

Introdução:

A tuberculose pulmonar é um problema de saúde pública em todo o mundo. No Uruguai, a incidência desta doença está aumentando. O tabagismo é um fator de risco para o desenvolvimento de tuberculose e está associado à negativização posterior das baciloscopias. Localmente, não há registros anteriores da relação entre TBP e tabagismo. Este estudo busca demonstrar essa associação. Los objetivos caracterizar a população com diagnóstico de tuberculose pulmonar em relação ao tabagismo; descrever características demográficas e comorbidades; e estabelecer o efeito do tabagismo na negativização da baciloscopia.

Método:

Foi realizado um estudo analítico, observacional e retrospectivo de coorte, utilizando os dados de 2018 coletados pela Comissão Honorária de Combate à Tuberculose e Doenças Prevalentes.

Resultados:

Foram selecionados 918 indivíduos. A frequência de fumantes foi de 5,7%, os restantes 94,3% não registraram o tabagismo. 29,8% dos homes eram usuarios de drogas e tabaco. Os não fumantes tiveram duas vezes mais chances de ter baciloscopias negativas em 6 meses de tratamento. Os alcoólatras fumavam mais. Indivíduos socioeconomicamente vulneráveis apresentaram maior frequência de uso de drogas e tabaco. Os não fumantes tiveram mais baciloscopia negativa em 6 meses, Odds Ratio (OR): 2.030; IC de 95% (1,028 - 4,007).

Conclusões:

A menor frequência de tabagismo entre os pacientes com tuberculose deve-se à subnotificação. Fumar seria um fator de risco para persistência de baciloscopías positivas por mais tempo. A vulnerabilidade socioeconômica está associada a uma maior frequência de tuberculose, uso de drogas e tabaco.

Palavras-chave : tuberculose; tabagismo; baciloscopia.

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