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Revista Uruguaya de Medicina Interna
versão On-line ISSN 2393-6797
Resumo
PEREZ DE PALLEJA, Martín et al. Comparação do potencial de geração de trombina no parto pós-parto com cesariana pós-parto. Resultados preliminares. Rev. Urug. Med. Int. [online]. 2022, vol.7, n.2, pp.28-36. Epub 01-Jul-2022. ISSN 2393-6797. https://doi.org/10.26445/07.02.3.
Introdução:
A gravidez é um estado associado a profundas alterações no sistema hemostático, determinando um estado de hipercoagulabilidade relacionado ao aumento da geração de trombina e, como tal, um fator de risco bem estabelecido para Doença Tromboembólica Venosa. O objetivo deste trabalho é determinar e comparar a geração de trombina no pós-parto com a cesariana pós-parto. Avaliar o potencial de geração de trombina como fator de risco adicional para decidir a indicação de tromboprofilaxia.
Metodologia:
Estudo analítico observacional prospectivo realizado no Hospital Pereira Rossell, de outubro de 2018 a agosto de 2019. A medição do potencial endógeno da trombina foi realizada no analisador de coagulação automatizado BCS® XP do Hospital de Clínicas.
Resultados:
220 gestantes, 70 cesarianas (C) e 150 partos (P). O potencial endógeno da trombina (ETP AUC2) foi estatisticamente menor no grupo P, valor p < 0,001. A concentração máxima de geração de trombina calculada (ETPB AUC2) foi estatisticamente menor no grupo P, valor p = 0,010.
Discussão:
Há diferença estatisticamente significativa quando comparamos os parâmetros ETP AUC2 e ETPB AUC2 dos grupos de parto vs. cesariana, sendo menor para partos.
Conclusão:
As cesarianas têm uma ETP AUC2, ETPB AUC2 mais alta do que os partos. Isso permitiria selecionar pacientes com maior risco de doença tromboembólica venosa. A cesariana foi identificada como evento gerador de trombina, provavelmente associado ao maior dano endotelial que produz.
Palavras-chave : trombina; período pós-parto; parto obstétrico; cesariana.