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Humanidades (Montevideo. En línea)

versão impressa ISSN 1510-5024versão On-line ISSN 2301-1629

Resumo

WITKER, Ivan. Alemanha Oriental e América Latina durante a Guerra Fria: traços geopolíticos e resiliência cultural. Humanidades (Montevideo. En línea) [online]. 2020, n.7, pp.93-112.  Epub 01-Jun-2020. ISSN 1510-5024.  https://doi.org/10.25185/7.4.

A República Democrática Alemã, em seus 41 anos de existência, forjou e projetou uma identidade que excedia em muito suas capacidades geopolíticas. Foi um processo único e sem precedentes, liderado pelo chefe de estado, Erich Honecker, e pelo poliglota apparatschick, Werner Lamberz. Assume-se como chave explicativa geral a junção de uma dinâmica social forte, relativamente autônoma (eigenständige), com a auto-percepção resolutiva da elite, com a finalidade de gerar a chamada sociedade socialista desenvolvida. Uma identidade com projeção geopolítica foi gerada, apesar da ausência de uma narrativa comum entre governantes e governados. Esse elemento de identidade da Alemanha Oriental, inconcebível em 1989, teve repercussões nas décadas após a reunificação através do que é conhecido como Ostalgie. Na obtenção de seu próprio papel geopolítico, a América Latina e, especialmente, o Chile, foram cruciais. Como chave conceitual explicativa do vínculo com o Chile, o artigo aprofunda o conceito wagneriano de Nibelungentreue (fidelidade emocional).

Palavras-chave : Alemanha oriental; guerra fria; geopolítica; América Latina; Chile; Ostalgie.

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