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Psicología, Conocimiento y Sociedad

versão On-line ISSN 1688-7026

Resumo

MARTINHAGO, Fernanda. TDAH nas redes sociais: caminhos para a medicalização da infancia. Psicol. Conoc. Soc. [online]. 2018, vol.8, n.2, pp.68-83. ISSN 1688-7026.  https://doi.org/10.26864/pcs.v8.n2.6.

A medicalização da infância é uma temática que está em evidência na contemporaneidade, devido a uma epidemia de transtornos mentais que atinge crianças e adolescentes. Nesta perspectiva, considera-se que uma parte do público infanto-juvenil está sendo prejudicada por diagnósticos psiquiátricos equivocados e tratamentos desnecessários. Portanto, a principal preocupação que rege esta pesquisa é com crianças e adolescentes que estão sendo rotulados com diagnósticos falso-positivos de transtornos mentais e “tratados” com intervenções medicamentosas como se tivessem patologias graves. O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) foi elegido como tema principal deste estudo por apresentar elevada prevalência em diversos países. A partir deste contexto, foi estabelecido como objetivo desta pesquisa compreender como as redes sociais (comunidades virtuais do Facebook) são utilizadas para veicular estratégias biopolíticas, com intuito de articular o processo de medicalização da infância. A metodologia utilizada para o desenvolvimento da pesquisa foi a etnografia virtual em uma comunidade da rede social Facebook. Considera-se que as informações sobre o TDAH disseminadas nas redes sociais, identificadas como de caráter educativo, e somadas à publicidade, caracterizam uma vulnerabilidade do campo virtual que viabiliza a articulação da medicalização de infância.

Palavras-chave : Medicalização; Biopolítica; TDAH; Redes Sociais.

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