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Archivos de Pediatría del Uruguay

versão impressa ISSN 0004-0584versão On-line ISSN 1688-1249

Resumo

ASSANDRI, Elizabeth et al. Vacina contra influenza administrada a profissionais de saúde que trabalham com crianças numa operadora de saúde privada. (2019-2020). Arch. Pediatr. Urug. [online]. 2023, vol.94, n.2, e210.  Epub 01-Dez-2023. ISSN 0004-0584.  https://doi.org/10.31134/ap.94.2.3.

Introdução:

a infecção pelo vírus influenza gera morbimortalidade. O pessoal de saúde (PS) é um dos grupos prioritários a ser vacinado.

Objetivo:

conhecer a cobertura vacinal contra influenza do PS que atende crianças no CASMU em 2019 e 2020, e os motivos pelos quais foram vacinados ou não.

Material e Métodos:

estudo observacional, descritivo e transversal. Coleta de dados em 2020: questionário anônimo. Variáveis: idade, local de trabalho (emergência, internação ou policlínica), função, anos de trabalho, risco de doença grave, aplicação ou não da vacinação em 2019 e 2020 e motivos.

Resultados:

204 trabalhadores responderam à pesquisa; vacinação contra influenza: 73% em 2019 e 77,5% em 2020 (p> 0,05). O pronto socorro de Montevidéu apresentou o maior nível de vacinação (2019-90,7%; 2020-93%) seguido pelo pronto socorro de Ciudad de la Costa e internação. Ocupação: médicos: vacinação> 95% (2019 e 2020); graduados e auxiliares de enfermagem: 2019-68,6%; 2020-75,7%; Pessoal administrativo, cozinha, limpeza e porteiros: 2019-33%, 2020-41%. O aumento de vacinados em 2020 não foi significativo em nenhuma das ocupações. 21% dos entrevistados corriam risco de doenças graves; 65% deles foram vacinados em 2019 e 74,4% em 2020. Todas as gestantes da amostra foram vacinadas. Motivos mais citados para a vacinação (2019 e 2020): “prevenção” (50,5%), sendo PS (36%). Aqueles que não foram vacinados disseram que eles “nunca ficavam doentes” (19%). Os que não receberam a vacina em 2019, mas sim em 2020, citaram com mais frequência a “pandemia” como motivo.

Conclusão:

no CASMU, a percentagem de profissionais de saúde em contato com crianças que aderiram à vacinação contra gripe em 2019 e 2020 foi superior a 70%. Não houve aumento significativo após a pandemia. A cobertura em policlínicas e profissionais de saúde não médicos e, em particular, profissionais de saúde com fatores de risco para doenças graves, deve ser melhorada.

Palavras-chave : Vacinas contra Influenza; Pessoal de Saúde.

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