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Archivos de Pediatría del Uruguay

versão impressa ISSN 0004-0584versão On-line ISSN 1688-1249

Resumo

UMPIERREZ, María Inés et al. Malária importada em crianças, o primeiro caso no Uruguai. Arch. Pediatr. Urug. [online]. 2021, vol.92, n.1, e302.  Epub 01-Jun-2021. ISSN 0004-0584.  https://doi.org/10.31134/ap.92.1.7.

A malária é um problema de saúde global. Embora no Uruguai existam exemplares do gênero Anopheles, as espécies mais frequentemente descritas não transmitem a doença. Relatamos o primeiro caso de uma menina com malária importada não complicada por Plasmodium falciparum. O objetivo é sensibilizar o pediatra sobre uma doença reemergente e analisar sua abordagem diagnóstica e terapêutica.

Caso clínico:

menina saudável de 8 anos, procedente de Bolívar (Venezuela) que tinha morado no Uruguai por 15 dias. 5 dias antes da internação começa a ter febre de 41°C, rinorreia, tosse seca e vômitos ocasionais nas 24 horas anteriores à internação. Anorexia e astenia acentuada. Sem lesões cutâneas, dores de cabeça ou artromialgia. Exame físico: astenia, tremor febril, dor abdominal difusa e hepatoesplenomegalia. Estudos complementares: anemia, plaquetopenia, elevação dos reagentes de fase aguda e gama glutamil transferase. Ultrassonografia abdominal: hepatoesplenomegalia moderada. Estudo parasitológico do sangue periférico: trofozoítos por Plasmodium falciparum, parasitemia inferior a 10%. Administramos artemeter-lumefantrina por 3 dias, seguida de primaquina por 14 dias, com boa evolução.

Conclusões:

devemos considerar a malária em crianças procedentes de áreas endêmicas e com quadro febril agudo, acompanhado de tremores, astenia e hepatoesplenomegalia. O exame do esfregaço e de gota espessa quando feito pelo parasitologista vai confirmar o diagnóstico e definir a abordagem terapêutica. É importante realizar diagnóstico precoce e identificar os sinais de malária para diminuir o risco de mortalidade. O tratamento será administrado de acordo com a espécie envolvida e com o risco de resistência aos antimaláricos.

Palavras-chave : Malária; Plasmodium falciparum; Doenças transmissíveis importadas; Criança.

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