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Archivos de Pediatría del Uruguay

versão impressa ISSN 0004-0584versão On-line ISSN 1688-1249

Resumo

MAS, Mariana et al. Infecções cutâneas e de partes moles com tratamento ambulatorial num hospital pediátrico do Uruguai depois de 10 anos da epidemia SAMR. Arch. Pediatr. Urug. [online]. 2018, vol.89, n.4, pp.251-256. ISSN 0004-0584.  https://doi.org/10.31134/ap.89.4.4.

Em 2001, o Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) adquirido na comunidade surgiu no Uruguai. Os germes identificados nas infecções da pele e tecidos moles (P e PB) variaram, chegando a 60% do MRSA adquirido na comunidade. Estudos nacionais recentes mostram uma mudança nas infecções nas crianças hospitalizadas.

Objetivo:

determinar a prevalência de MRSA e sua sensibilidade aos antibióticos em crianças com tratamento ambulatorial.

Metodologia:

Estudo descritivo, prospectivo. Amostra: todas as crianças que consultaram a um Serviço de Emergência Pediátrica por lesões de P e PB com tratamento ambulatorial e isolamento de germes. Se realizou seguimento telefónico às 72 horas. Período: do 10 de dezembro de 2015 a 31 de março de 2016.

Resultados:

foram incluídas 194 consultas por infecções por P e PB, nas quais indicou-se tratamento ambulatorial e identificou-se agente etiológico. O diagnóstico mais frequente foi o impetigo 181/194 (93%). Etiologia: SA 152 (SAMS 151, SAMR 1), EBHGA 3, EBHGB 3, coinfecções 32 (16%), outras 4. As 32 coinfecções foram SAMS com outro agente. Tratamento antibiótico utilizado: oral tópico 99, tópico 54, oral 21, sem antibiótico 20. Se realizou seguimento telefónico para o caso de 166 pacientes (86%). Apresentaram boa evolução 165, reconsultaram 5 crianças, nenhuma foi internada.

Conclusões:

a infecção por SA isoladamente ou associada permanece como o principal agente nas infecções por P e PB que recebem tratamento ambulatorial na população estudada. O MRSA foi responsável por 47% das infecções estafilocócicas do tratamento ambulatorial num estudo anterior. Nesta série, o MRSA representa 0,6% (p <0,05). A diminuição das infecções produzidas por MRSA coincide com os dados achados em pacientes hospitalizados no mesmo hospital. A vigilância periódica torna possível reavaliar as recomendações empíricas iniciais de tratamento e modificá-las, se for necessário.

Palavras-chave : Dermatopatias infecciosas; Infecções estafilocócicas; Staphyococcus aureus resistente à meticilina; Impetigo.

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