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Revista Uruguaya de Cardiología

versão impressa ISSN 0797-0048versão On-line ISSN 1688-0420

Resumo

PERNA, Abayuba; SAONA, Gustavo; FERNANDEZ, Graciela  e  GAMBOGI, Rosana. Análise ajustada da mortalidade operatória em cirurgia cardíaca de adultos no Uruguai, 14 anos de aplicação e validação do EuroSCORE I pelo Fondo Nacional de Recursos. Rev.Urug.Cardiol. [online]. 2023, vol.38, n.1, e202.  Epub 01-Jun-2023. ISSN 0797-0048.  https://doi.org/10.29277/cardio.38.1.3.

Introdução:

a mortalidade pós-operatória tem sido o principal indicador de resultados a curto e médio prazo na avaliação da cirurgia cardíaca. Uma forma de analisar esse evento é por meio de modelos de ajuste de risco que identificam variáveis que predizem a ocorrência do evento. Um dos mais utilizados é o EuroSCORE I, que fornece a probabilidade de morrer para cada indivíduo e é composto por 18 variáveis de risco.

Objetivos:

apresentar os resultados da aplicação e validação do modelo EuroSCORE I no Uruguai entre os anos de 2003 e 2020.

Metodologia:

inicialmente, foi realizada uma validação externa do EuroSCORE I na população uruguaia adulta, tomando como referência a população operada entre 2003 e 2006. Uma vez validado o EuroSCORE I, foi aplicado prospectivamente durante os anos de 2007 a 2020 em sua versão original e com o ajuste desenvolvido com a popu lação do período de 2003 a 2006.

Resultados:

a aplicação do modelo original constatou que houve 5 anos em que a razão de mortalidade observada versus esperada (MO/ME) foi significativamente maior que 1. No período de 2007 a 2020, o EuroScore I não calibrou em 6 ocasiões, sendo a versão ajustada aplicada na avaliação de instituições médicas altamente especializadas. A aplicação do modelo ajustado mostrou uma boa calibração para o período 2007-2020 exceto no ano de 2013 e apre sentou boa discriminação (área sob a curva ROC) em todo o período avaliado.

Conclusões:

as escalas de risco são ferramentas metodológicas e estatísticas muito úteis para a tomada de decisões em saúde. O ponto forte deste trabalho é apresentar dados nacionais aplicando um modelo de risco amplamente uti lizado em todo o mundo, que permite comparar com resultados a nível internacional (original Logistic Euroscore I) e, por outro lado, avaliar o comparativo interno desempenho durante um longo período de tempo (Euroscore Logístico I ajustado). Para o futuro, fica o desafio de comparar esses resultados, seja com um modelo próprio ou com outros internacionais de elaboração mais recente.

Palavras-chave : euroscore; cirurgia cardíaca; mortalidade operatória; pontuação de logística.

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