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Revista Uruguaya de Cardiología

versão impressa ISSN 0797-0048versão On-line ISSN 1688-0420

Resumo

ESTRAGO, Virginia et al. Uso de dispositivo de tecnologia eletrônica móvel para rastreamento de fibrilação atrial. Estudo piloto. Rev.Urug.Cardiol. [online]. 2021, vol.36, n.2, e201.  Epub 01-Ago-2021. ISSN 0797-0048.  https://doi.org/10.29277/cardio.36.2.7.

A fibrilação atrial (FA) é um problema de saúde pública que gera mortalidade e morbidade, com maior impacto em pessoas com mais de 65 anos. Sua detecção é especialmente relevante para a população de risco. Este estudo piloto teve como objetivo avaliar a utilidade de um dispositivo móvel de tecnologia eletrônica (DMTE) para o monitoramento da FA.

Objetivo principal:

avaliar a validade e confiabilidade de um DMTE para identificar FA.

Objetivo secundário:

validar os processos de coleta, transmissão, armazenamento, processamento e interpretação dos dados obtidos.

Método:

participantes de 5 oficinas do Plano Ibirapitá (entre 15 de outubro e 30 de novembro de 2018) foram convidados a participar do estudo. Foi utilizado um DMTE (sensor AliveCor® KardiaMobile), cujo registro foi contrastado com o traçado do ECG de 12 derivações realizado quase simultaneamente. Os diagnósticos automatizados foram comparados com aqueles realizados por dois cardiologistas especialistas independentes, com base na leitura gráfica do DMTE e no ECG de 12 derivações.

Resultados:

participaram do estudo 114 beneficiários do Plano Ibirapitá, sendo 78 mulheres. A média de idade foi de 72,5 anos (DP 5,36; variação de 53-87 anos). A sensibilidade para o diagnóstico de FA no DMTE foi de 100% com especificidade de 96,6%. (VPP = 57,1% VPN = 100%) e proporção de diagnóstico correto de 96,8%. O DMTE definiu 18,4% dos registros como “não classificados”. Portanto, a proporção de diagnósticos corretos diminuiu para 78,9% e não houve falsos negativos.

Conclusões: a triagem para FA por meio de DMTE em uma população idosa é viável e confiável. A constatação de 18,4% dos registros com diagnóstico automático “não classificado” torna necessária a existência de recursos humanos qualificados para a realização da confirmação diagnóstica.

Palavras-chave : Fibrilação atrial; Triagem; Telemedicina; Prevenção cardiovascular.

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