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Revista Médica del Uruguay
versão impressa ISSN 0303-3295versão On-line ISSN 1688-0390
Resumo
ORELLANO, Pablo et al. Osteomielite em pé diabético. Tratamento clínico e cirurgia conservadora. Experiência na Unidade do Pé. Rev. Méd. Urug. [online]. 2022, vol.38, n.1, e301. Epub 01-Mar-2022. ISSN 0303-3295. https://doi.org/10.29193/rmu.38.1.9.
A complicação mais frequente da úlcera do pé diabético (UFD) é a infecção, sendo o principal desencadeador de amputações menores e maiores.
A osteomielite (OM) está presente em até 60% dos casos e seu tratamento é um desafio, gerando controvérsias dependendo de suas formas clínicas de apresentação. A ressecção do osso infectado tem sido o tratamento padrão, podendo gerar sequelas funcionais e úlceras recorrentes. Nas últimas duas décadas, o tratamento antimicrobiano com cirurgia conservadora ou sem cirurgia tem sido proposto nas lesões do antepé, com resultados satisfatórios.
Objetivo:
apresentar os resultados do tratamento clínico da osteomielite do pé em pacientes diabéticos, priorizando ressecções mínimas que evitem amputações desestabilizadoras de sua biomecânica.
Foram avaliados seis pacientes diabéticos (DM) atendidos na Unidade do Pé, com osteomielite de falanges, metatarsos e calcâneo, tratados com antibióticos por 7±2 semanas e ressecções limitadas ao antepé com boa evolução. Durante um ano de seguimento, não houve sinais de infecção no local inicial ou contíguo da lesão, preservando o suporte.
Conclusão:
a cirurgia com ressecção mínima sem amputação local ou de alto nível é bem-sucedida em casos selecionados de osteomielite do pé diabético. Ensaios prospectivos devem ser realizados para determinar os benefícios desta em relação a outras abordagens.
Palavras-chave : Osteomielite; Pé diabético; Cirurgia conservadora; Tratamento conservador..