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Revista Médica del Uruguay
versão impressa ISSN 0303-3295versão On-line ISSN 1688-0390
Resumo
FEBLES, Gustavo; BALBIANI, Cristina e VAZQUEZ, Graciela. Influência da incorporação da tomossíntese em um centro diagnóstico de mama. Rev. Méd. Urug. [online]. 2021, vol.37, n.3, e205. Epub 01-Set-2021. ISSN 0303-3295. https://doi.org/10.29193/rmu.37.3.5.
Introdução: a história da mamografia registra vários avanços tecnológicos. Nos anos mais recentes, a mamografia digital direta com tomossíntese surgiu com uma maior capacidade de detectar a presença de câncer. Em 2019 a Unidade de Diagnóstico de Mama (UDM) do Hospital Britânico no Uruguai, incorporou um mamógrafo digital direto com tomossíntese, Hologic modelo Selenia Dimensions.
Objetivo:
avaliar desempenho do mamógrafo digital direto com tomossíntese na UDM.
Material e métodos:
faz-se uma comparação dos resultados das mamografias durante dois períodos 2019-2020 e 2010-2018.
Resultados:
no período 2019 a 2020 foram realizadas 10.725 mamografias; 84 cânceres foram detectados com una taxa de detecção de 8/1000. O valor preditivo positivo (VPP) foi de 35%. No período 2010-2018, foram realizadas 45.438 mamografias, 229 cânceres foram detectados com una taxa de detecção de 5/1000. O VPP foi de 40%.
Em relação às manifestações de imagem, destaca-se o aumento das microcalcificações no período 2019-2020, que passou de 7% para 19% dos casos. As distorções aumentaram de 11% para 13%.
Em relação aos tipos histológicos de câncer, destaca-se a porcentagem de carcinoma ductal in situ (CDIS), que foi quatro vezes maior no período 2019-2020 do que no anterior (17% do total de casos detectados).
Conclusões:
com a incorporação da tomossíntese, a taxa de detecção de câncer aumentou 60% e a porcentagem de CDIS aumentou quatro vezes.
Palavras-chave : Tomossíntese; Mamografia; Diagnóstico.