Serviços Personalizados
Journal
Artigo
Links relacionados
Compartilhar
Revista Médica del Uruguay
versão impressa ISSN 0303-3295versão On-line ISSN 1688-0390
Resumo
PEREZ SARTORI, Graciela; BRASO, Paulina e MEDINA, Julio. Conocimiento de los médicos especialistas o en formación acerca de vacunas no sistemáticas en Uruguay. Rev. Méd. Urug. [online]. 2017, vol.33, n.1, pp.72-99. ISSN 0303-3295.
Introdução:
a carga de doenças imunopreveníveis em adultos é elevada. A vacinação é uma estratégia eficaz para prevenir essas doenças. No entanto a cobertura vacinal é baixa.
Vários trabalhos mostram que a falta de conhecimento sobre as indicações e contraindicações e a falta de recomendação por parte do médico são barreiras contra a vacinação.
Objetivo:
avaliar o conhecimento dos médicos especialistas ou em formação sobre vacinas não sistemáticas (VNS - vacinas que não estão na caderneta de saúde) em adultos e suas ações relacionadas a recomendação das mesmas.
Material e método:
estudo descritivo transversal tipo entrevista auto administrada realizada a médicos especialistas do Hospital de Clínicas, no período setembro-novembro de 2014. Amostragem por conveniência, não probabilística.
Resultados:
127 médicos de 12 especialidades diferentes foram entrevistados. 102 (80%) responderam de forma adequada sobre três VNS; 116 (91%) responderam que as recomendavam e 84 (66%) que criavam momentos para falar sobre as vacinas. Entre os que não criavam esse momento, 49% respondeu que era por esquecimento e 38% por falta de tempo. 45% respondeu de maneira correta ou adequada sobre as indicações de vacinação; 35% respondeu adequadamente sobre as contraindicações. O erro mais frequente foi contraindicar vacinas inativadas a pessoas com imunodepressão ou doença aguda não grave. Observou-se que os especialistas recomendam VNS a população específica que atendem em 35% dos casos.
Conclusoes:
os resultados mostraram que os especialistas entrevistados tinham pouco conhecimento sobre as indicações e contraindicações das VNS, pois menos de 50% conhecia as indicações e somente 35% as contraindicações. Somente 35% conhecia as indicações específicas das VNS da sua especialidade.
O erro mais frequente estava relacionado com as falsas contraindicações que geravam oportunidades perdidas de vacinação.
Estes achados sugerem que é necessário melhorar a formação dos médicos/especialistas para melhorar a cobertura vacinal.
Palavras-chave : Adulto; Cobertura vacinal; Oportunidades perdidas; Uruguai..