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Revista Médica del Uruguay
versão On-line ISSN 1688-0390
Resumo
VANERIO BALBELA, Gabriel et al. ¿Se puede predecir el riesgo de muerte súbita luego de sufrir un infarto de miocardio?. Rev. Méd. Urug. [online]. 2006, vol.22, n.4, pp.249-265. ISSN 1688-0390.
Resumo A morte súbida é responsável por mais de metade das mortes por causas cardíacas. Nossa capacidade de reconhecer os pacientes com alto risco de morte súbida aumentou porém 90% das mortes se dão em pacientes sem fatores de risco identificáveis. Sabemos também que a maioria tinha uma patologia coronaria pré-existente e que a morte súbida cardíaca é fundamentalmente um problema extra-hospitalar. Uma população com alta mortalidade e fácil de identificar é a que já sofreu um infarto de miocárdio. A mortalidade pós-infarto de miocardio varia entre 5% a 11% , 6 a 12 meses depois da alta e 20% depois de cinco anos. Muitos marcadores foram identificados porém seu valor preditivo positivo é relativamente baixo. O mais importante deles é a disfunção ventricular esquerda. Outras variáveis como as clínicas, as baseadas em imagens, as autonômicas, as eletrocardiográficas, além de alguns biomarcadores, métodos invasivos e combinação de variáveis foram descritas para estratificar o risco e são discutidas neste trabalho. Infelizmente, não identificamos a combinação com a melhor capacidade preditiva. Atualmente a estratificação do risco de morte súbida é feito usando somente a história clínica, a classe funcional e a fração de ejeção ventricular esquerda (FEVE). Básicamente os pacientes de alto risco devem receber betabloqueadores, inibidores da enzima conversora, espironolactona e antitrombóticos. Em algunos casos selecionados deve-se considerar a implantação de um cardiodesfibrilador. Outras variáveis serão incorporadas para melhorar a identificação dos grupos com maior risco.
Palavras-chave : Muerte Súbita Cardíaca; Infarto de Miocardio; Estratificación de Riesgo.