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Lingüística

On-line version ISSN 2079-312X

Lingüística vol.34 no.1 Montevideo June 2018

https://doi.org/10.5935/2079-312x.20180012 

Reseñas

Reseña

Thomas Daniel Finbow1 

1Universidade de São Paulo. thomas.finbow@usp.br

RUSSI, CINZIA. (org.)., 2016. ., Current Trends in Historical Sociolinguistics. ., , Varsóvia: /, Berlim: ,, De Gruyter Open, , 265 pp. ISBN:, ISBN: 978-3-11-048839-5.


Este livro reúne onze capítulos escritos por autores de renome internacional cujo fio unificador está caracterizado pelo foco em temas sociolinguísticos considerados de uma perspectiva histórica sincrônica e/ou diacrônica. O livro é de interesse pela diversidade incomum das línguas investigadas, já que a maioria dos livros organizados sobre o tema da Sociolinguística Histórica até o presente tende a focar em uma única língua ou em uma única família. Outro aspecto que merece comentário é a ampla gama de abordagens teóricas e metodológicas, que abrange a análise de discurso, políticas linguísticas e seu planejamento, questões de língua e identidade em L1 e L2, contato entre variedades tradicionais e a norma padrão, e diferentes tipos de letramento, além de trabalhos de sociolinguística quantitativa. Russi apresenta o volume como antídoto à desproporção de estudos sociolinguísticos históricos sobre o inglês ou outras línguas germânicas e, de fato, a diversidade das línguas exploradas é mais ampla do que tem sido usual.

A única crítica mais substancial é que faltou uma editoração um pouco mais rigorosa da correção ortográfica. Uma verificação da linguagem também teria sido benéfica, porque algumas escolhas lexicais pouco idiomáticas interferem com a leitura em alguns momentos.

Metade das investigações - Alexandropoulos, Campo-Silvestre, Dossena, Sairio e Voeste - são sincrônicas, embora direcionadas para comunidades passadas. A outra metade - Hernández-Campoy, Hawkey e Langer, Millar, Rutkowska e Rutten - adota uma perspectiva diacrônica. As abordagens mais clássicas sociolinguisticamente, no sentido de aplicarem análises quantitativas, proferem análises metodologicamente mais atrevidas, p. ex., Conde-Silvestre, Hernández-Campoy, e levantam questões teóricas mais provocativas, p. ex., Rutten. Alguns paralelos interessantes e inesperados, dado os pontos de partida, existem entre os temas dos capítulos Millar e Rutten: os processos de formação de koinés supralocalizados por meio de contatos entre dialetos tradicionais.

O capítulo introdutório da organizadora Cinzia Russi começa com um panorama breve, porém abrangente, da evolução da disciplina, destacando publicações de especial relevância. A seguir, trata do estado atual da Sociolinguística Histórica. A terceira seção resume os capítulos subsequentes. As referências numerosas fazem deste capítulo um bom ponto de partida para conhecer a área. No entanto, como um dos intuitos explícitos deste volume é de abrir o campo a novas abordagens e novas línguas, sentimos falta de uma referência à sociofilologia de Wright, p. ex., (1982, 1994, 2002), um dos primeiros a integrar a Sociolinguística com a Linguística Histórica e Filologia Românica tradicionais.

Em “Stylistic devices of Christians expressing contradiction against the Gentiles”, Georgios Alexandropoulos descreve os recursos estilísticos utilizados por quatro autores cristãos gregos - Atenágoras, Tatiano, Justino Mártir e Gregório Nazianzena - para expressar oposição aos pagãos à luz das ideologias hegemônicas e a situação sociopolítica vigente entre o séc. II e IV d.C.

Classificada como uma “análise de discurso crítico”, apesar da extensa discussão teórica e a ampla bibliografia citada, a análise linguística é surpreendentemente simples. Em cada caso, aponta-se o uso dos pronomes pessoais da primeira pessoa e segunda pessoa discursivas para contrastar a comunidade cristã e suas práticas das da comunidade pagã. Dadas as diferenças pessoais entre os autores, seus objetivos diversos e as situações distintas que eles enfrentavam, espera-se que o significado atribuído à clivagem pronominal e discursiva varie. Algumas variáveis situacionais são apresentadas nas conclusões, mas falta maior contextualização extralinguística nas seções que tratam de cada autor, de modo a tornar o tema mais accessível àqueles menos familiarizados com a dinâmica da história do cristianismo sob o Império Romano. Portanto, apesar do evidente interesse dos temas abordados e a inovadora aplicação da análise de discurso à linguagem de escritores antigos, em geral, este capítulo dá a impressão de desequilíbrio na medida que a atenção em detalhar os fundamentos teóricos ocupa espaço que seria melhor aproveitado para aprofundar as análises.

A Sociolinguística Histórica desenvolveu-se com referência à “primeira onda” e à “segunda onda” do Variacionismo. Contudo, o segundo capítulo, “A ‘third-wave’ historical sociolinguistic approach to late Middle English correspondence: Evidence from the Stonor Letters” investiga os marcadores linguísticos de uma comunidade de prática conforme a “terceira onda”. Apesar das dificuldades inerentes na recuperação de identidades coletivas e individuais e os significados sociais que elas constituem, Conde-Silvestre defende que uma abordagem histórica conforme a “terceira onda” é possível para coleções documentais com um contexto formador que favoreça a recuperação do significado da variação, p. ex., entre as partes envolvidas em um projeto coletivo, algo que permite transcender o nível individual, já que os participantes constroem um estilo em que a variação seja significante (neste caso, transações legais caracterizadas por garantias mútuas, para assegurar a transmissão de propriedades).

Conde-Silvestre investiga keyness e n-gramas em uma rede de oito correspondentes - integrantes da pequena nobreza inglesa do condado de Oxfordshire, durante o século XV - reunidos ao redor de Sir Thomas Stonor II (1424-1474). Os resultados destacam o uso da palavra “cousin”, como poucos correspondentes eram parentes do destinatário, essa convenção foi interpretada como um marcador de relações mútuas de maior proximidade e confiança.

A abordagem se mantém ainda fortemente sincrônica. A historicidade vem de se dirigir a uma comunidade de prática do passado. Embora o autor demonstre que análise sociolinguística histórica conforme a Terceira Onda é possível, fica evidente a necessidade de um corpus coerente de documentos cujos autores estejam vinculados por alguma atividade convencional conjunta, de modo a constituir uma rede de prática em que as interações linguísticas revelam significados sociais que contribuem a constituir tal comunidade. Outro aspecto potencialmente problemático é a dependência das análises de keyness e os n-gramas de outro corpus muito maior para fornecer as frequências lexicais de base. Consequentemente, as técnicas empregadas não se deixam transferir facilmente para comunidades cuja língua não seja amplamente registrada não apenas textualmente, mas também organizada em um corpus. Esperamos, no entanto, que essa limitação seja entendida como uma convocação para montar corpus!

No terceiro capítulo, “Advice to prospectors (and others). Knowledge dissemination, power and persuasion in Late Modern English emigrants’ guides and correspondence”, Marina Dossena investiga as estratégias discursivas para aumentar a credibilidade de textos públicos e privados, produzidos durante o século XIX, para informar potenciais e reais emigrantes sobre o que os esperava nas colônias britânicas. Em uma análise embasada na Appraisal Theory (Martin e White 2005, White 2007), Dossena propõe que os autores queriam não apenas formar uma comunidade discursiva, mas também iniciar e integrar o leitor num grupo de interesse. A conclusão aponta o reforço de solidariedade pela afirmação de informações e valores mutuamente compartilhados, porém, sente-se falta de uma análise concreta e mais detalhada na hora de apresentar os numerosos exemplos textuais.

O quinto capítulo, “Language policy in the long nineteenth century: Catalonia and Schleswig” de James Hawkey e Nils Langer, contrasta o planejamento e o impacto das políticas linguísticas governamentais e o papel das ideologias linguísticas entre 1789 e 1914. O período é de interesse pela transição de estados do ancien régime, em que a língua dos súditos interessava pouco ao governo, como aqueles não detinham poder algum, para os estados modernos nacionais, cuja justificativa dependia crucialmente de noções de unidade étnica e linguística. A difusão de tais ideais era por meio de programas de educação nacional que promoviam assimilação linguística a través do meio de instrução.

Os autores verificam as afirmações de Wright (2004) a respeito do status das línguas e o planejamento de um corpus e da aquisição, que seguiriam percursos diferentes em nações-estado, como Alemanha e Dinamarca, e em estados-nação, como a Espanha.

Os resultados da pesquisa questionam Wright (2004). Não parece que a Espanha, um estado-nação, tenha explicitado menos questões linguísticas do que a Alemanha e a Dinamarca (nações-estado). Hawkey e Langer demonstram que o governo espanhol se ocupava com a determinação centralizada do status da língua catalã e que houve discussões ao longo de todo o século XIX sobre os domínios apropriados para o uso respectivo do catalão e o castelhano e o uso no ensino.

Os autores destacam o sucesso da padronização e codificação do catalão, o que mostra que, embora benéfico, um vínculo com o ideal nacionalista hegemônico (o do castelhano) não é imprescindível. Por outro lado, a ausência de um discurso nacionalista autônomo entre os frísios durante o século XIX manifestava-se na falta de apoio institucional para a língua, tanto no nível nacional como no nível local: os próprios frísios compartilhavam o discurso homogeneizador de “uma nação, uma língua” e tendiam a apoiar as políticas linguísticas associadas, apesar da sua língua nativa não ser contemplada.

No capítulo seguinte, à procura de maneiras de superar as lacunas informacionais que assolam a Linguística Histórica, Hernández-Campoy reconhece em “Authorship and gender in English sociolinguistic research: Samples from the Paston Letters” que a Sociolinguística Histórica é a única maneira de investigar a linguagem dos períodos para os quais não dispomos de registros orais. Enfatiza, no entanto, que a Linguística de Corpus e a História Social contribuem ferramentas e técnicas para otimizar o acesso aos registros fragmentares do passado e instrumentos intelectuais para interpretar os dados.

Ao investigar a confiabilidade dos dados obtidos de textos epistolares ditados por mulheres a amanuenses, devido ao alto grau de analfabetismo feminino no passado, a correspondência autografada de quatro homens da família Paston, do condado de Norfolk, na Inglaterra, foi comparada com as formas encontradas nas cartas que os mesmos homens escreveram sob o ditado de Agnes Paston (?1400-1479) e Margaret Paston (?1420-1484). As variáveis investigadas foram os pronomes pessoas de terceira pessoa (com /h-/ ou com / ð-/), o pronome relativo which com antecedente animado ou inanimado, e a ocorrência das variantes ortográficas <th> e <þ>. As diferenças entre os textos das autoras e as cartas autografadas pelos amanuenses são evidentes e confirmam a hipótese de Bergs (2005) de que os hábitos morfossintáticos do amanuense não substituíram as das autoras morais. Portanto, cartas não autografadas podem ser fontes confiáveis de variação linguística na base de gênero.

Um aspecto curioso dos dados ortográficos que não foi comentado é que todos os homens escolhiam a variante mais conservadora com maior frequência quando eles escreviam para as mulheres (69% para <th>) do que na sua própria correspondência (79% <th>).

O próximo capítulo, “Dialect death? The present state of the dialects of the Scottish fishing communities” de Robert McColl Millar, investiga as mudanças semânticas em itens lexicais das comunidades do litoral oriental da Escócia que tradicionalmente viviam da pesca. O capítulo é iniciado com uma discussão dos processos envolvidos no surgimento de koinés ou “interlínguas” no contexto das formas de compromisso ou as reduções de diversidade em variedades urbanas recentes, constituídas por contatos entre diversas variedades locais. Millar defende que tais koinés podem ser de certa forma autóctones, principalmente no que diz respeito a traços fonéticos ou fonológicos, embora tendam a ser distantes lexical e gramaticalmente dos dialetos tradicionais.

Ao mostrar como muitos itens lexicais tradicionais passaram por esvaziamento semântico ou ampliação generalizadora, Millar observa o interessante reuso de certas palavras tradicionais que sobreviveram como marcadores locais. Seguindo o modelo de Sasse (1992), Millar destaca paralelos no abandono de uma língua tradicional e o processo de amálgama de dialetos tradicionais em koinés regionais. Especial atenção é dada à sobrevida de certos traços ancestrais na língua-alvo, embora com muita variação individual.

No oitavo capítulo, “Orthografic regularization in Early Modern English printed books: Grapheme distribution and vowel length indication”, Hanna Rutkowska estuda a consistência interna dos sistemas ortográficos utilizados por alguns impressores do século XVI e XVII em edições de The Schoole of Vertue de Francis Seager ou Seger, entre 1557 e 1689. Adicionalmente, investiga o grau de influência que textos normativos exerceram nas escolhas ortográficas. Rutkowska conclui que a relação ainda não ficou clara entre surgimento de novos padrões ortográficos como fruto das prescrições dos teóricos ou como resultado dos estilos particulares das casas impressoras. No entanto, várias fases podem ser identificadas no corpus analisado. Por exemplo, entre as edições de 1557 e de 1582, ocorreu a regularização da distribuição de <i> (vogal) e <y> (consoante) e a substituição de <VCe> por <VVCe> como convenção para marcar vogais longas. Outras datas relevantes para o corpus são 1640 (fixação do princípio distribucional de <i>/<y> sem exceções) e 1670 (implementação quase completa das convenções modernas para indicar a duração vocálica).

Gijsbert Rutten questiona a cronologia relativa do surgimento das constelações dialeto/padrão na Europa no nono capítulo, “Diaglossia, individual variation and the limits of standardization: Evidence from Dutch”. Rutten discorda com a noção de que a diaglossia atual evoluiu recentemente de um período de diglossia, como proposta por Auer (2005).

Apontando as dificuldades experimentados para classificar como “H” ou “L”, a linguagem da correspondência particular de indivíduos tardo-medievais e da modernidade precoce, oriundos dos estratos sociais menos privilegiados, Rutten sustenta que a situação sociolinguística durante o período moderno precoce e tardio deveria ser entendida já como diaglóssica, já que abandonar L para aderir ao padrão H, como propõe Auer (2005), não seria esperado, porque, na diglossia fergusoniana, H tipicamente não é falado nativamente e existe ao lado de L.

A análise de Rutter da variação individual entre negação bipartida e negação simples em um corpus de cartas particulares escritas em neerlandês da modernidade precoce disputa a validade empírica das descrições anteriores e problematiza as teorias sobre o processo de padronização relacionadas a elas. O autor defende, ainda, que o processo denominado “padronização” é um fenômeno metalinguístico que data do fim do século XVIII e, consequentemente, o termo não é apropriado para descrever a série de processos de convergência de normas durante o período tardo-medieval e pós-medieval, preferivelmente classificados como “supralocalização” em que formas inicialmente locais passaram a ser usadas em regiões onde não eram usuais.

Os dados apresentados por Rutter convencem que as formas do neerlandês já estavam hierarquizadas e supralocalizadas de forma diaglóssica no século XVII. É convincente também o argumento que o termo “padronização” deva ser evitado para esse período, devido à ampla variação inter- e intrapessoal, evidência de pouca consciência a respeito de uma norma unificada. Portanto, procede sua proposta de limitar o escopo do conceito de “padronização” ao tratamento da ideologia da língua padrão. Ou seja, a divisão discursiva entre padrão (negação simples) e não padrão (negação bipartida) é metalinguística antes de real, não sendo implementada antes da constituição de uma variedade escrita do neerlandês que era utilizada por grupos socioeconomicamente privilegiados pelo ano 1800. Nesse tempo, a negação simples já estava supralocalizada no neerlandês setentrional. Deste modo, não pôde ocorrer nenhuma “seleção” da variante, como prega o discurso sobre a formação da norma padrão.

Em ‘“Like a pack-hors trying to copy after an antilope”: A case of eighteenth-century non-native English’, Anni Sairo apresenta um estudo de caso do inglês como segunda língua no século XVIII por meio de uma análise fascinante da linguagem atestada na correspondência e autobiografia de um viajante, comerciante e militar armênio e os comentários metalinguísticos de contemporâneos de L1 inglesa sobre seu estilo epistolar. O foco da pesquisa é a construção discursiva de uma identidade social e cultural em uma língua não nativa e a interação do uso da língua inglesa como um veículo de comunicação e seu emprego para integrar o usuário na comunidade de fala.

No décimo-primeiro capítulo, ‘A mensa et thoro. On the tense relationship between literacy and the spoken word in early modern times’, Anja Voeste investiga a sintaxe, morfologia e grafemática de quatro estudos de caso alemães para caracterizar a separação entre a linguagem escrita e falada no inicio do período moderno. O trabalho enfatiza a crescente insegurança linguística dos integrantes das classes média e baixa no que diz respeito à adequação da sua linguagem ao meio escrito e como tal desconfiança os levou a consultar manuais de gramática, estilo e ortografia. Procura-se esclarecer a consciência linguística das camadas sociais menos privilegiadas e as motivações das suas escolhas linguísticas.

As análises de Voeste indicam que as classes inferiores da modernidade precoce estavam cientes das divergências da linguagem oral e escrita, e a insegurança que sentiam com respeito à correção das formas utilizadas levava as pessoas a prestar atenção em detalhes linguísticos, como a morfologia flexional e a ortografia, e incorporar elementos estilísticos mais antigos. De fato, parece que se configurava o paradoxo a que a autora se refere, em que quanto mais letradas se tornavam as pessoas humildes, mais conscientes ficavam das limitações da sua competência verbal no registro escrito e mais recorriam a autoridades.

Além da útil visão panorâmica da área oferecida no capítulo inicial, destacamos os capítulos de Conde-Silvestre, Hernández-Campoy, Millar e Rutten. Esses capítulos se dividem em dois pares (Conde-Silvestre/Hernandez-Campoy, Millar/Rutten) pelos vários paralelos que existem em termos dos objetivos: para o primeiro par, desenvolver análises ao modo da Terceira Onda Variacionista para grupos históricos; para o segundo par, é traçar a transição entre os dialetos tradicionais e as interlínguas regionais e a norma padrão. Dito isso, todas as contribuições trazem alguma novidade em termos do tema pesquisado, os questionamentos das hipóteses vigentes sobre determinados processos diacrônicos, os dados coletados, ou inovações metodológicas. Portanto, este livro é uma adição bem-vinda à literatura sobre a Sociolinguística Histórica que estimulará novos projetos de pesquisa e suscitará debates.

Referências Bibliográficas

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