Resumen

HAYASHI, R.  y  DOGLIOTTI, S.. Produtividade da água no milho, com diferentes níveis de irrigação deficitária, em clima úmido. Agrocienc. Urug. [online]. 2021, vol.25, n.1, e390.  Epub 01-Jun-2021. ISSN 2730-5066.  https://doi.org/10.31285/agro.25.390.

Em regiões climáticas temperadas e úmidas, como o Uruguai, a irrigação estabiliza e aumenta a produtividade nas culturas de verão, suplementando as chuvas. A irrigação sob demanda gera maior consumo de água, afeta a sustentabilidade dos sistemas de produção devido ao uso ineficiente dos recursos e é ambientalmente negativa (uso excessivo de água doce e energia para sua extração). É necessário avaliar alternativas de irrigação deficitária que aumentem a produtividade da água utilizada na irrigação. Para isso, três lâminas de irrigação máximas foram avaliadas: (T2) 3 mm dia-1, (T3) 6 mm dia-1, (T4) 9 mm dia-1 e (T1) controle sem irrigação, (apenas água da chuva), na produção de milho, para definir estratégias de irrigação mais eficientes. Os resultados indicam que há uma resposta a diferentes níveis de déficit de irrigação. Quando as chuvas eram superiores à média, sua má distribuição durante o ciclo da cultura gerava déficit hídrico em momentos específicos, afetando a produtividade. T1 e T2 não cobriram a ETc durante o período crítico e enchimento de grãos, causando menores rendimentos. T3 e T4 deram rendimentos mais elevados e na média de três anos foram significativamente diferentes. Nem sempre o T3 cobriu a ETc, mas a reserva de solo e a chuva contribuíram para cobri-la, economizando quase 20% da água de irrigação em relação ao T4. No entanto, os indicadores de produtividade da água (EUA, EUAR) mostram que o T4 é a melhor estratégia de irrigação, embora faça menos uso da chuva e da água do solo.

Palabras clave : clima temperado; eficiência uso de água; irrigação deficitária; zea mays.

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