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Revista Uruguaya de Antropología y Etnografía

versão impressa ISSN 2393-7068versão On-line ISSN 2393-6886

Resumo

GATICA, Nahir Paula de. «Micropolítica de bem-estar»: reflexões sobre a inserção de medicinas não convencionais no hospital. Rev. urug. Antropología y Etnografía [online]. 2025, vol.10, n.1, e102.  Epub 01-Jun-2025. ISSN 2393-7068.  https://doi.org/10.29112/ruae.v10i1.2437.

A inserção de “medicinas não convencionais” e/ou “terapias alternativas/complementares” em serviços de saúde ou hospitais é um fenômeno crescente na Argentina. Analisar as formas em que essa inserção se manifesta em contextos específicos nos permite explorar a circulação de diferentes saberes, a inter-relação de práticas terapêuticas diversas, as disputas de saber/poder dentro da biomedicina e entender como os espaços hospitalares se constituem a partir de heterogeneidades internas e dinâmicas inerentes ao trabalho em saúde.

Este artigo se baseia em uma pesquisa etnográfica realizada entre 2018 e 2020 em uma área de medicina integrativa dentro de um hospital público na Cidade Autônoma de Buenos Aires. Este espaço oferecia reiki, reflexologia e osteopatia fluido-energética para pacientes, familiares, funcionários do hospital e público em geral. A proposta era vivenciada pelos participantes como uma abordagem integral de bem-estar que incluía essas práticas terapêuticas, mas também os espaços e as dinâmicas sociais que ali se geravam.

Assim, argumentarei que essa iniciativa pode ser pensada como uma micropolítica de bem-estar, um processo social objetivo, uma experiência que nos oferece informações valiosas para entender como esse tipo de prática terapêutica pode ser inserido em instituições biomédicas, a partir de sua adaptação às lógicas específicas dos serviços de saúde e ao tipo de trabalho realizado nesses contextos.

Palavras-chave : micropolítica; medicinas não convencionais; biomedicina; complementaridade; terapias alternativas.

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