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Revista Uruguaya de Antropología y Etnografía
versão impressa ISSN 2393-7068versão On-line ISSN 2393-6886
Resumo
Nuvens de história: A escritura do concreto. Rev. urug. Antropología y Etnografía [online]. 2016, vol.1, n.2, pp.63-72. ISSN 2393-7068.
No nos extrañe entonces, la revisión crítica que -a partir de los años ’80- la tribu de etnógrafos re-escribe sobre los clásicos temas exóticos y sobre su propia escritura de la “otredad”. Diferentes variedades de estranhamento percorreram os textos sobre lugares exóticos, desde Laputa, a ilha voadora movida por imães, mencionada no clássico de Johnathan Swift, As viagens de Gulliver (1989, [1726]); as Ilhas de história, de Marshall Sahlins (1992 [1985]), narradas por perigosos mitos; até o presente em que nuvens informáticas movidas por satélites são uma única ilha ou aldéia, como já tinha adiantado Marshall Mcluhan (1985, [1962]) há mais de cinqüenta anos. Os estudos antropológicos têm estudado infatigavelmente, em razão de uma demarcação disciplinar, desde há mais de um século, o tema do “ominoso” (umheiliche), essa sorte de projeção que nos identificava com o “outro” reprimido e sua linguagem alegórica e “incestuosa”. Assunto que, talvez, permitiu descobrir o mistério do inconsciente primitivo e “obscuro”, pesquisas que, na sua versão mais radical, permitiram o questionamento da visão etnocéntrica do observador onisciente e privilegiado. Depois, a partir das reflexões que despertaram o encontro com o bom selvagem, o explorador mesmo se tornou um objeto de interesse etnográfico e meta-antropológico.
Palavras-chave : escritura etnográfica; mitopráxis; visão etnocéntrica; história antropológica.