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Revista Uruguaya de Medicina Interna
versión On-line ISSN 2393-6797
Resumen
SMILIANSKY, Natasha et al. Risco cardiovascular, dislipidemia e indicação de estatinas em população com obesidade mórbida. Rev. Urug. Med. Int. [online]. 2024, vol.9, e305. Epub 01-Dic-2024. ISSN 2393-6797. https://doi.org/10.26445/09.01.8.
Introdução
: A obesidade está relacionada a um alto risco cardiovascular (RCV). Isso nos obriga a adotar comportamentos terapêuticos e preventivos. O objetivo deste trabalho é avaliar o risco cardiovascular em uma população com obesidade mórbida e avaliar a correta indicação de estatinas.
Metodologia:
Estudo transversal, descritivo, observacional, com a população com obesidade mórbida do Programa de Obesidade e Cirurgia Bariátrica (POCB) do Hospital Maciel, no período de novembro de 2014 a março de 2020. O RCV foi avaliado com a calculadora da organização pan-americana de saúde. A indicação de estatinas foi considerada de acordo com RCV ou diagnóstico de dislipidemia.
Resultados:
Foram analisados 478 pacientes, 84,3% eram mulheres, a mediana de idade foi de 44 anos e o IMC foi de 50 kg/m2. Um RCV baixo foi calculado para 57% dos pacientes; e alto ou muito alto para 37%. A prevalência de dislipidemia foi de 84,3%, com predomínio de hipercolesterolemia (33,7%) e dislipidemia aterogênica (19,5%). 60,6% (290) dos pacientes têm indicação de tratamento com estatinas, apenas 38,9%. (113) os recebe. 38,1% (43) alcançaram objetivos terapêuticos.
Conclusões:
A obesidade apresenta múltiplas comorbidades que aumentam o RCV, mas é subestimada pelas calculadoras de risco. É evidente o subtratamento farmacológico destes pacientes, não atingindo os objetivos terapêuticos propostos.
Palabras clave : Obesidade; cirurgia bariátrica; dislipidemia; risco cardiovascular.