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Revista Uruguaya de Medicina Interna

versión impresa ISSN 2393-6797versión On-line ISSN 2393-6797

Resumen

FABBIANI, Stefano et al. Adaptação ao fluxograma PROA para pneumonia aguda comunitária na emergência do Hospital de Clínicas em 2019, Uruguai. Rev. Urug. Med. Int. [online]. 2021, vol.6, n.2, pp.87-95.  Epub 01-Jul-2021. ISSN 2393-6797.  https://doi.org/10.26445/06.02.13.

Introdução:

A resistência antimicrobiana é um dos principais problemas de saúde pública global. Representa uma das principais causas de morbidade na população em geral e um alto custo para os sistemas de saúde. A Pneumonia Aguda Comunitária (PAC) representa uma das principais infecções bacterianas em nosso meio.

Objetivo:

Avaliar a adequação do fluxograma do Programa de Otimização de Antimicrobianos (PROA) para o gerenciamento do PAC no Pronto Atendimento do Hospital de Clínicas (HC) entre julho e agosto de 2019.

Materiais e métodos:

Foi realizado um estudo observacional, transversal, no período de julho a agosto de 2019, no Pronto-Socorro do Hospital de Clínicas. Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos, que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, com diagnóstico de PAC, que preenchessem os critérios clínicos e de imagem estabelecidos no fluxograma do PROA do Hospital de Clínicas. Um banco de dados projetado a partir do fluxograma foi desenvolvido.

Resultados:

51 pacientes foram incluídos para análise. A idade média era de 54 anos, 28 eram mulheres. As comorbidades mais prevalentes foram: tabagismo, consumo de pasta base de cocaína e etilismo, presentes em 51% da amostra. Trinta e cinco pacientes apresentaram critérios de gravidade, predominando insuficiência respiratória em 71%. 43% apresentaram fatores de risco para microrganismos multirresistentes. Observou-se adequação ao PROA de 41%.

Discussão:

A adequação ao tratamento recomendado foi inferior ao descrito em outros estudos. O principal problema era uma classificação errônea nos grupos de risco propostos no fluxograma, ocasionando a internação de pacientes que precisavam receber tratamento ambulatorial, recebendo antibioticoterapia de maior espectro.

Conclusões:

A existência de PROAs hospitalares permite o monitoramento das práticas diagnósticas e prescrição de antimicrobianos. Observou-se uma aplicação inadequada do fluxograma, que determinou o uso de antibióticos de maior espectro e com potencial risco de desenvolvimento de resistência.

Palabras clave : Programa de Otimização Antimicrobiana (PROA); Pneumonia aguda comunitária (NAC); Resistência antimicrobiana; Emergência.

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