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Revista Uruguaya de Medicina Interna

versão impressa ISSN 2393-6797versão On-line ISSN 2393-6797

Resumo

MOREIRA MILANESI, Emilia et al. Tomografia computadorizada de crânio em traumatismo cranioencefálico leve, são necessárias em todos os casos?. Rev. Urug. Med. Int. [online]. 2021, vol.6, n.1, pp.34-44.  Epub 01-Mar-2021. ISSN 2393-6797.  https://doi.org/10.26445/06.01.4.

Introdução:

O desempenho sistemático da tomografia de crânio no trauma cerebral leve é ​​controverso, correspondendo a 70-90% dos casos. Até 10% desses traumas apresentarão lesões e 1,4% necessitarão de neurocirurgia. O objetivo do estudo é determinar o número de exames patológicos em traumatismo craniano leve e identificar fatores preditivos de lesão.

Materiais e métodos:

Estudo observacional, prospectivo e analítico. As consultas para lesão cerebral leve foram identificadas entre 30 de julho de 2018 e 15 de agosto de 2019. A presença de fatores de risco para lesão foi avaliada pela escala de coma de Glasgow na admissão e em 2 horas, cinemática do trauma, suspeita de fratura da base do crânio e abóbada, dor de cabeça, vômitos, pessoas com mais de 65 anos, perda de consciência, amnésia do episódio, anticoagulação ou terapia antiplaquetária e uso de álcool ou drogas. Os casos com tomografia patológica e necessidade de neurocirurgia foram dispensados.

Resultados:

1.319 pacientes foram incluídos, 9% dos estudos patológicos e 1,2% neurocirurgia necessária. A alta cinemática do trauma foi significativa como fator de risco (p 0,02); Escala de coma de Glasgow em 2 horas (p 0,014); suspeita de fratura de abóbada (p 0,003) e base do crânio (p 0,000); vômito em mais de duas ocasiões (p 0,000); dor de cabeça (p 0,01) e episódio de amnésia (p 0,012).

Conclusões:

A identificação de fatores preditivos de lesão auxilia na otimização do uso do tempo de tomografia, eliminando estudos desnecessários e priorizando os potencialmente patológicos.

Palavras-chave : Lesões cerebrais traumáticas; Fatores de risco; tomografia, neurocirurgia.

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