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Revista Uruguaya de Medicina Interna

versión impresa ISSN 2393-6797versión On-line ISSN 2393-6797

Resumen

MARTINEZ, Rosario et al. Insuficiente adesão à prevenção da doença tromboembólica venosa em hospitais uruguaios. Um sério problema de saúde. Rev. Urug. Med. Int. [online]. 2020, vol.5, n.3, pp.4-13.  Epub 01-Dic-2020. ISSN 2393-6797.  https://doi.org/10.26445/05.03.1.

Introdução:

A Doença Tromboembólica Venosa (TEV) é uma complicação médica grave, frequente e evitável em pacientes hospitalizados. Embora a eficácia da sua prevenção (farmacológica e / ou mecânica) tenha sido demonstrada, a sua adesão é insuficiente a nível internacional e nacional.

Objetivos:

Contribuir para o conhecimento da realidade nacional sobre tromboprofilaxia em pacientes hospitalizados de forma a otimizar a sua adesão. Conhecer a prevalência de risco de TEV na população analisada e avaliar a adesão à indicação de tromboprofilaxia.

Metodologia:

Estudo observacional, descritivo, transversal e multicêntrico de todos os pacientes médico-cirúrgicos internados em unidades de cuidados moderados do Hospital de Clínicas, Hospital Maciel e Sanatorio Americano, durante os dias 26 e 27 de abril de 2017. Foram estudadas variáveis sociodemográficas e o percentual de pacientes em risco de TEV. Em pacientes de risco, foi avaliada a porcentagem que recebeu tromboprofilaxia farmacológica.

Resultados:

427 pacientes foram incluídos. 63% (269) apresentavam patologia médica e 37% (158) patologia cirúrgica. 294 (68,9%) estavam em risco de TEV, dos quais 55,8% (164) recebiam profilaxia farmacológica. Não o receberam por omissão 19,4% (57), por contra-indicação 18,4% (54) e por estarem anticoagulados 6,4% (19). Nenhum dos pacientes com contra-indicação para tromboprofilaxia farmacológica recebeu medidas mecânicas. A população de pacientes em risco que recebeu tromboprofilaxia foi estatisticamente maior em pacientes médicos (66,7%, 110/165) do que em pacientes cirúrgicos (41,9%, 54/129) p <0,001. Dos 130 pacientes que não tinham indicação de tromboprofilaxia medicamentosa, 9,3% (12) a receberam. Todos esses pacientes apresentavam patologia médica.

Conclusões:

Em nosso estudo encontramos 68,9% de pacientes em risco, o que confirma que se trata de um problema grave e frequente. No que se refere à tromboprofilaxia, embora tenhamos observado uma clara melhora em relação aos estudos nacionais anteriores, acreditamos que ainda é insuficiente e devemos continuar trabalhando nessa linha.

Palabras clave : Tromboembolismo venoso; prevenção; paciente hospitalizado.

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