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Anales de la Facultad de Medicina
versión On-line ISSN 2301-1254
Resumen
MAURENTE, Mathias et al. Fraturas da extremidade distal do rádio no esqueleto imaturo: estudo epidemiológico no Hospital Pereira Rossell. Anfamed [online]. 2024, vol.11, n.1, e401. Epub 01-Jun-2024. ISSN 2301-1254. https://doi.org/10.25184/anfamed2024v11n1a2.
Objetivo principal:
Conhecer a epidemiologia das fraturas do quarto distal do rádio no esqueleto em crescimento e o tratamento realizado no CHPR nos anos de 2017 e 2018.
Objetivos específicos:
Avaliar re-deslocamento, necessidade de remanipulação, complicações, refratura.
Metodologia:
Estudo observacional descritivo retrospectivo.
Critérios de inclusão:
pacientes de 0 a 14 anos com fratura do rádio distal (fisário, metafisário e suprametafisário) avaliados no CHPR entre 1º de janeiro de 2017 e 31 de dezembro de 2018.
Critérios de exclusão:
pacientes com radiografias normais, fraturas em membros com malformações, osso infecções, patologia tumoral maligna ou benigna.
Coleta de dados:
Avaliação das radiografias de punho e antebraço realizadas no CHPR em 2017 e 18, inicial e evolutiva. Foram analisados: idade, sexo, data da fratura, topografia da fratura, deslocamento inicial, tratamento, evolução radiográfica e complicações.
Resultados:
662 pacientes foram incluídos. Sendo maioritariamente do sexo masculino (65%), com média de 9 anos, membro direito (61%), nos meses de verão (36%). Em relação à topografia, foi evidenciada maior frequência nas fraturas da borda e metafisárias (31,72% e 31,57%), seguidas das suprametafisárias (18.43%) e fisárias (18.28%). O tratamento realizado foi ortopédico em 86.56% dos casos, enquanto cirúrgico em 12.84%, sendo a maioria com fios de Kirschner (11,2%). O tempo médio de imobilização foi de 6 semanas, com percentual de complicações de 14.05%.
Conclusões:
Foram avaliadas as características dos pacientes e fraturas do rádio distal no CHPR nos anos de 2017 e 18, com um total de 662 fraturas (0,9 por dia), em que a maioria foi submetida a tratamento ortopédico com índice de complicações que fica em torno de 14%, sendo maior quanto maior for o deslocamento inicial da fratura.
Palabras clave : fratura do rádio; rádio distal; epidemiologia da fratura do rádio distal.