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Anales de la Facultad de Medicina

versión On-line ISSN 2301-1254

Resumen

DELFINO, Marcos; GARCIA, Sofía; SUAREZ, Rodrigo  y  GUTIERREZ, Stella. Infecção pelo vírus Epstein Barr e início de lúpus eritematoso sistêmico (LES) em adolescente. Anfamed [online]. 2022, vol.9, n.2, e404.  Epub 01-Dic-2022. ISSN 2301-1254.  https://doi.org/10.25184/anfamed2022v9n2a7.

Introdução:

O lúpus eritematoso sistêmico (LES), protótipo de doença autoimune, evolui com impulsos e remissões. Dada a diversidade de apresentações possíveis, seu diagnóstico e tratamento são um desafio para o clínico, sendo necessário um alto índice de suspeição.

Objetivo:

apresentar o caso clínico de uma adolescente que iniciou com LES na forma de anemia hemolítica, provavelmente desencadeada por infecção pelo vírus Epstein Barr.

Caso clínico:

Homem de 14 anos, sem antecedentes a destacar. Consulta por febre de 7 dias de evolução de até 39º C, odinofagia, astenia e adinamia. O exame físico revelou palidez cutânea mucosa, icterícia, linfadenopatia cervical e hepatoesplenomegalia. O laboratório mostra anemia regenerativa grave com aumento da bilirrubina em detrimento da indireta sem hepatite. Teste de Coombs positivo. Anticorpos específicos para Epstein Barr foram positivos, com o qual foi diagnosticada anemia hemolítica secundária à mononucleose e iniciado tratamento com corticosteróides. Na evolução, acrescenta eritema malar e limitação na flexão dos cotovelos e joelhos. Anticorpos antinucleares e anti-DNA nativos positivos são recebidos com hipocomplementemia grave. Com diagnóstico de LES, iniciou-se hidroxicloroquina e azatioprina, mantendo-se prednisona.

Conclusões:

Muitos vírus (hepatite C, Parvovírus B19, Epstein Barr e Citomegalovírus) têm sido descritos como possíveis indutores ou mimetizadores do LES. É necessário manter um alto índice de suspeição para diagnóstico oportuno e tratamento precoce.

Palabras clave : Medicina do adolescente; anemia hemolítica; mononucleose infecciosa; lúpus eritematoso sistêmico..

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