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Anales de la Facultad de Medicina

versão On-line ISSN 2301-1254

Resumo

AYALA, Santiago; PIETROPINTO, Javier  e  AYALA, Walter. Administração prolongada de morfina intratecal por bomba de infusão implantada, em caso de dor crônica não oncológica. Anfamed [online]. 2022, vol.9, n.1, e402.  Epub 01-Jun-2022. ISSN 2301-1254.  https://doi.org/10.25184/anfamed2022v9n1a4.

Introdução:

Descreve-se a evolução de um paciente que recebeu morfina intratecal através de uma bomba de infusão, implantada há 14 anos para o tratamento de lombalgia crônica pós-laminectomia.

Material e método:

Necessitou de administração de 60 mg/dia de morfina por via subcutânea, que provocou efeitos colaterais intolerantes, e múltiplas internações para controle da dor. Foi implantada uma bomba de infusão contínua (Isomed) conectada a um cateter subaracnóideo, que libera 1 ml/dia, necessitando de reenchimento a cada 60 dias.

Resultados:

Observou-se redução média da dor de 50% em um ano e 75% em 6 e 14 anos. Foi necessário um aumento progressivo das doses de enchimento, que passaram de 30 mg de morfina (0,5 mg/dia) no início, para 40 mg de morfina (0,66 mg/dia) por ano, para 70 mg de morfina (1,16 mg/dia) dia) aos 6 anos, para 140 mg (2,33 mg/dia) aos 14 anos. Não foram registradas complicações médicas graves. Manteve constipação e sudorese durante todo o período e desenvolveu hipogonadismo secundário com distúrbios de libido e ereção que foram corrigidos com administração de testosterona. Ele não necessitou de mais hospitalizações por dor. Não foram observadas complicações relacionadas à operação ou enchimento da bomba, ou relacionadas ao cateter. O paciente afirmou estar satisfeito com o implante.

Discussão:

Apesar do aumento das doses de enchimento, expressão do desenvolvimento da tolerância, as doses necessárias de morfina/dia são francamente inferiores ao limite recomendado.

Conclusões:

A relação risco-benefício do implante foi positiva, considerando o melhor controle da dor alcançado, as menores doses de morfina utilizadas, bem como a ausência de complicações graves e internações para controle da dor.

Palavras-chave : opióide intratecal; morfina intratecal; bomba intratecal; Dor não cancerosa..

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