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InterCambios. Dilemas y transiciones de la Educación Superior
versión impresa ISSN 2301-0118versión On-line ISSN 2301-0126
Resumen
BARALDI, Victoria. Ler Morin. Notas para compreender novos e velhos problemas. InterCambios [online]. 2019, vol.6, n.2, pp.3-11. Epub 01-Dic-2019. ISSN 2301-0118. https://doi.org/10.29156/inter.6.2.1.
Umas das conclusões mais importantes à respeito do conhecimento científico expressadas durante o século XX é o fato dele ter reconhecido seus limites. Nesse sentido, Edgar Morin nos fala da cegueira do conhecimento e adverte que o conhecimento parcializado, dissociado, compartimentado e descontextualizado não é capaz de compreender processos complexos. Diante disso, o paradigma da complexidade prefere a conjunção em vez da disjunção, reconhece a multidimensionalidade dos processos como também a necessidade de contextualizar todo o conhecimento. Essa posição quebra com os limites estabelecidos por certos requisitos do que era considerado como conhecimento científico e apresenta princípios que aceitam a incerteza e o azar. Nessa perspectiva, as perguntas em torno do quê, como e para quê conhecer se conjugam necessária e constantemente e o sujeito, que se reconhece explicitamente como parte do processo, não fica isento de tomar decisões em seus modos de existir.
A obra de Edgar Morin é extensa, diversa, sistemática, comprometida e apaixonante. Neste artigo unicamente retomaremos uma série de problemáticas analisadas pelo autor, procurando identificar um conjunto de ferramentas epistemológicas próprias de um pensamento complexo. Desta forma, tentamos nos reconhecer como parte de uma trama de relações para pensar e atuar com outros em torno de processos sociais, económicos e culturais.
Palabras clave : conhecimento; pensamento complexo; policrisis; metamorfoses.