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vol.96 número1Derivados medicinais da cannabis no tratamento de crianças e adolescentes com epilepsia refratária atendidos em um centro de referência no Uruguai entre 2021-2024. Perfil de uso, benefícios e riscosTermografia infravermelha de alta resolução para monitoramento de cateteres venosos centrais em uma unidade de terapia intensiva pediátrica no Uruguai índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
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Archivos de Pediatría del Uruguay

versão impressa ISSN 0004-0584versão On-line ISSN 1688-1249

Resumo

NOTEJANE, Martin et al. Níveis de complexidade clínica de adolescentes elegíveis para cuidados paliativos atendidos em um centro de referência no Uruguai. Arch. Pediatr. Urug. [online]. 2025, vol.96, n.1, e204.  Epub 01-Jun-2025. ISSN 0004-0584.  https://doi.org/10.31134/ap.96.4.

Introdução:

o aumento de adolescentes com doenças ameaçadoras e/ou limitantes torna necessário caracterizá-los com o objetivo de identificar suas necessidades, priorizar o seu atendimento, definir o melhor cenário e acompanhar as equipes.

Objetivo:

descrever as características e os níveis de complexidade clínica dos adolescentes atendidos pela Unidade de Cuidados Paliativos Pediátricos do Centro Hospitalar Pereira Rossell entre 2022 e 2023.

Metodologia:

estudo retrospectivo realizado utilizando a revisão de prontuários. Foram incluídos todos os adolescentes de 10 a 19 anos em cuidados ativos. Foram investigadas variáveis sociodemográficas, doenças ameaçadoras à vida e necessidades especiais agrupadas em 8 categorias: atendimento por especialistas; necessidade crônica de medicamentos; alimentação especial para viver; assistência tecnológica; reabilitação; educação especial; fragilidade e complexidade social. Para categorizar o nível de complexidade foi utilizado o modelo modificado de atenção e classificação para Crianças e Adolescentes com Necessidades Especiais de Saúde.

Resultados:

foram incluídos 94 adolescentes, 51% do sexo feminino, mediana de idade 13,4 anos, 70,2% portadores de encefalopatias crônicas não evolutivas. 97% realizaram consultas contínuas com especialistas; foram utilizados: medicamentos cronicamente 90,4%; fórmulas nutricionais especiais 33% e tecnologia médica 60%. 65% realizaram terapias de reabilitação e 79% frequentaram centros educativos. 89,4% necessitaram de pelo menos uma internação hospitalar no último ano e 15% apresentaram complexidade social. 75% foram classificados como com baixa complexidade clínica e 26% como média.

Conclusões:

a maioria dos adolescentes foi classificada como de baixa complexidade clínica. Conhecer o nível de complexidade permitirá melhorar a gestão clínica dos cuidados, otimizando os recursos disponíveis.

Palavras-chave : Cuidados Paliativos; Adolescente.

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