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Archivos de Pediatría del Uruguay

versión On-line ISSN 1688-1249

Resumen

BELLO, OSVALDO et al. Infecciones graves por virus respiratorio sincicial en lactantes menores de tres meses: Incidencia en pacientes sin factores de riesgo clásicos. Arch. Pediatr. Urug. [online]. 2001, vol.72, suppl.1, pp.S20-S25. ISSN 1688-1249.

Introdução: o vírus respiratório sincicial é o patógeno detectado com mais frequência em crianças hospitalizadas por infeção respiratória aguda baixa. As recomendações para profilaxia tem sido usadas para lactentes com alto risco de doença severa por vírus respiratório sincicial. Nossa hipótese foi que crianças sem fatores de risco podem desenvolver doença severa por vírus respiratório sincicial. Objetivo: o objetivo deste estudo foi determinar a incidência de vírus respiratório sincicial em infeção respiratória aguda baixa graves em crianças com menos de 90 dias de idade e avaliar as caraterísticas desta população. Método: realizou-se um estudo prospectivo, descritivo, entre 01/04/2000 e 30/09/2000. Foram incluídos todos os pacientes com menos de 90 dias com infeção respiratória aguda baixa que apresentavam sinais de falha respiratória e requeriram admissão na URE do DEP. Amostras de aspirado naso-faringeo foram testadas mediante inmunofluorescência direta e cultivos celulares para identificar vírus respiratório sincicial. Resultados: um total de 61 pacientes foram estabelecidos; vírus respiratório sincicial foi detectado em aspirado naso-faringeo em 34 deles (56%). Três prematuros (<32 semanas) foram excluídos da análise por serem crianças com fatores de risco (n=31). Os dados demográficos foram os seguintes: sexo masculino 21/31 (68%); idade rango (média) 6-90 (40 dias), 8/31 (26%) com menos de 29 dias; peso de nascimento 1.510-4.160 gr (2.990 g); idade de gestação 33-40 (38 semanas); alimentação materna exclusiva, 14/31 (45%); nível socioeconômico baixo 26/31 (84%); bem nutridos 25/31 (81%); peso 2.500-6.600 g (4.300 g); cultivos + vírus respiratório sincicial 13/31 (42%); derivação a unidade de cuidado intensivo (UCI) 24/31 (77%), 22 sem antecedentes patológicos, 21 de término; 18 bem nutridos; 8 com menos de 29 dias; 16 com mais de 29 días (p=0.052); média de estadia em UCI 6.7 dias; assistência ventilatória mecânica 12/31 (39%); mortalidade 0/31. Conclusões: em nossa série no vírus respiratório sincicial é responsável por mais da metade (56%) das infeção respiratória aguda baixa em crianças com menos de 90 dias que chegam ao hospital com severas falhas respiratórias. As infecções severas por vírus respiratório sincicial não afetam somente a crianças de alto risco, senão também aos de término, sadios, bem controlados, eutróficos e com alimentação materna exclusiva, ao menos, no grupo procedente de um meio socioeconômico deficitário assistido no hospital público.

Palabras clave : VÍRUS SINCICIAL RESPIRATORIO; PALIVIZUMAB [uso terapéutico].

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