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Revista Uruguaya de Cardiología

versión impresa ISSN 0797-0048versión On-line ISSN 1688-0420

Resumen

DUTRA SAN MILLAN, María; BANQUERQUE, Melanie; DIBELLO, Laura  y  REBOA MOROSOLES, Leticia. Experiência em programa de reabilitação cardíaca extra-hospitalar com uso de cardiotacômetros. Segurança e eficácia. Rev.Urug.Cardiol. [online]. 2022, vol.37, n.1, e202.  Epub 01-Mayo-2022. ISSN 0797-0048.  https://doi.org/10.29277/cardio.37.1.2.

Introdução:

o exercício físico, integrando a reabilitação cardíaca (RC), tem comprovado efeito positivo no prognóstico de pacientes com doença cardiovascular, otimizando o desempenho cardíaco em termos de capacidade funcional. Os programas de RC visam obter o máximo de benefícios clínicos com riscos mínimos para o paciente.

Objetivos:

avaliar a segurança e eficácia de um programa de RC fora do hospital monitorado por cardiotacômetro em pacientes de alto e moderado risco, com base na ausência de complicações cardíacas maiores e na melhora da capacidade funcional dos participantes.

Materiais e métodos:

trata-se de um estudo descritivo, de um plano de RC de 12 semanas, em um período entre janeiro de 2014 a março de 2020. Os parâmetros clínicos e funcionais foram avaliados no início e no final do plano de reabilitação, a tolerância ao esforço, pressão arterial e frequência cardíaca utilizando cardiotacômetros.

Resultados:

foram incluídos 181 pacientes, com média de idade de 58,7 ± 9,7 anos e 87,8% do sexo masculino, dos quais 90% eram portadores de cardiopatia isquêmica. De acordo com a classificação da Associação Americana de Reabilitação Cardiovascular e Pulmonar, os pacientes foram distribuídos da seguinte forma: 54 (29,8%) de alto risco, 29 (16,0%) de risco intermediário e 98 (54,1%) de baixo risco. Em mais de dez mil horas de atividade física realizada, um paciente necessitou de implante de marcapasso definitivo por bloqueio atrioventricular total. A avaliação final mostrou melhora significativa (p = 0,001) na capacidade funcional medida em METs; este passou de 7,34 ± 2,68 para 10,2 ± 2,35 (melhora relativa média: 28,1%).

Conclusões:

este trabalho demonstra que a RC é um tratamento seguro e eficaz para pacientes com doenças cardíacas, mesmo em indivíduos de risco moderado e alto. O uso de cardiotacômetros permite o monitoramento adequado do exercício e a detecção oportuna de complicações.

Palabras clave : Reabilitação cardíaca; Segurança; Eficácia.

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