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Revista Médica del Uruguay
versión impresa ISSN 0303-3295versión On-line ISSN 1688-0390
Resumen
CARLOMAGNO, Adriana et al. Reinternações hospitalares não programadas e fatores de risco associados em serviços de medicina interna e pneumologia. Rev. Méd. Urug. [online]. 2024, vol.40, n.4, e204. Epub 15-Nov-2024. ISSN 0303-3295. https://doi.org/10.29193/rmu.40.4.4.
Introdução:
A identificação precoce de fatores de risco associados a reinternações hospitalares não programadas é essencial para melhorar a qualidade do atendimento e reduzir os custos de saúde.
Objetivo:
Determinar a frequência de reinternações e os fatores de risco associados nos serviços de Medicina Interna e Pneumologia do Hospital Maciel durante o período de julho a setembro de 2023.
Metodologia:
Estudo descritivo transversal. A população do estudo foi dividida em dois grupos: a população de admissão, que inclui todos os pacientes admitidos nas enfermarias de medicina interna e pneumologia, e a população de reinternação, composta por pacientes que foram admitidos durante o mesmo período e que tiveram pelo menos uma admissão nos últimos 6 meses. Os entrevistadores utilizaram prontuários médicos eletrônicos e entrevistas estruturadas. Foi realizada uma análise descritiva para caracterizar ambas as populações e identificar os fatores de risco associados às reinternações.
Resultados:
Um em cada quatro pacientes constitui uma reinternação. O grupo de reinternação tem uma maior proporção de homens, maior dependência e um número maior de comorbidades em comparação ao grupo de admissão. Aproximadamente 70% dos pacientes reinternados apresentam entre 2 e 3 reinternações, e 41,6% são reinternados nos primeiros 30 dias. Doença renal crônica, doença cardíaca isquêmica e tabagismo foram identificados como as principais condições preditivas de reinternação. A maioria dos pacientes teve várias consultas em clínicas ambulatoriais e no pronto-socorro antes da reinternação. A mediana do tempo entre a alta anterior e a primeira consulta ambulatorial foi de 10 dias (RIC 6-26).
Conclusão:
Este estudo mostrou que as reinternações hospitalares foram frequentes, recorrentes e precoces. O risco de reinternação esteve mais fortemente associado às comorbidades do que ao acesso ao sistema de saúde. Será necessário considerar esses resultados para estudos futuros e para a implementação de medidas de saúde.
Palabras clave : Reinternaçõs hospitalares; Comorbidades; Acessibilidade ao sistema de saúde.