Servicios Personalizados
Revista
Articulo
Links relacionados
Compartir
Revista Médica del Uruguay
versión impresa ISSN 0303-3295versión On-line ISSN 1688-0390
Resumen
PAPA, Patricia; BUELA, Leticia y PRINZO, Humberto. Bomba de infusão intratecal programável de morfina em paciente com dor oncológica refratária. Rev. Méd. Urug. [online]. 2024, vol.40, n.3, e702. Epub 13-Sep-2024. ISSN 0303-3295. https://doi.org/10.29193/rmu.40.3.8.
O controle da dor é um dos desafios mais importantes no campo dos cuidados paliativos e tem um profundo impacto na qualidade de vida dos pacientes. Na maioria dos casos, a dor crônica oncológica severa pode ser controlada com opioides; no entanto, há uma população de pacientes, estimada entre 10% e 20%, que experimenta dor refratária e requer abordagens mais complexas. Em pacientes com dor intratável ou efeitos adversos intoleráveis, a terapia baseada na infusão intratecal de opioides deve ser considerada como parte da estratégia terapêutica. Apresentamos o caso de uma paciente com um tumor maligno no mediastino anterior que apresentava dor refratária, apesar de altas doses de opioides e coadjuvantes. Dada a refratariedade do sintoma, decidiu-se implantar uma bomba intratecal de morfina para reduzir as doses de opioides e otimizar a analgesia. A dose inicial é titulada progressivamente em resposta aos relatos da paciente e à avaliação clínica. A paciente faleceu tranquila e sem dor, com uma dose de morfina intratecal de 4500 μg/dia. Conclui-se que a administração intratecal de analgésicos opioides por meio do implante de dispositivos programáveis de infusão contínua para pacientes com dor oncológica refratária é uma estratégia eficaz e segura, baseada em evidências, que permite otimizar a analgesia quando outras técnicas falharam.
Palabras clave : Dor oncológica; Morfina intratecal; Bomba programável.