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Revista Médica del Uruguay

versión impresa ISSN 0303-3295versión On-line ISSN 1688-0390

Resumen

FUELLIS, Vivian et al. Prevalência do uso de cocaína e canábis em doentes traumatizados internados em cuidados intensivos. Rev. Méd. Urug. [online]. 2024, vol.40, n.3, e201.  Epub 16-Jul-2024. ISSN 0303-3295.  https://doi.org/10.29193/rmu.40.3.1.

Introdução:

Drogas psicoativas constituem um fator de risco para trauma grave, pois alteram o comportamento e o nível de consciência.

Objetivo:

Determinar a prevalência de pacientes gravemente traumatizados expostos a cocaína e cannabis, avaliar o perfil epidemiológico e comparar os resultados com base no uso dessas substâncias.

Metodologia:

Estudo observacional prospectivo realizado ao longo de 12 meses entre maio de 2021 e abril de 2022 na unidade de terapia intensiva do Hospital Maciel. Pacientes gravemente traumatizados admitidos na UTI foram submetidos à detecção qualitativa de metabólitos de cocaína e cannabis na urina.

Resultados:

Um total de 111 pacientes foram incluídos, 89% eram homens, idade média (± desvio padrão) de 32 ± 11 anos, Simplified Acute Physiology Score (SAPS III) de 43 ± 14, Injury Severity Score (ISS) de 26 ± 16, mortalidade de 10 (9%). O consumo de cocaína foi detectado em 62 (55,9%) pacientes, cannabis em 72 (64,9%), e ambos em 42 (37,8%). Pacientes com resultado positivo no rastreamento eram mais jovens (30,5 ± 9,4 vs. 40,6 ± 16,7; p < 0,02) e predominantemente do sexo masculino (86% vs. 58%; p = 0,02). Não foram encontradas diferenças significativas em relação à mortalidade, necessidade ou duração da ventilação mecânica e tempo de internação na UTI. Um despertar agitado foi observado entre os usuários (53,3% vs. 36,8%), autoextubação (13,3% vs. 7,7%), falha na extubação (4,8% vs. 0%) e reintubação (12% vs. 0%), com diferenças estatisticamente não significativas.

Conclusões:

A prevalência de consumo de cocaína e cannabis entre pacientes traumatizados admitidos em nossa unidade de terapia intensiva é elevada. O perfil epidemiológico corresponde a pacientes jovens do sexo masculino. Não houve aumento da mortalidade, complicações ou prolongamento da estadia na UTI observados.

Palabras clave : Trauma; Cocaína; Cannabis; Cuidados intensivos; Complicações.

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