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Revista Médica del Uruguay

versión impresa ISSN 0303-3295versión On-line ISSN 1688-0390

Resumen

GRILLE, Pedro et al. Pesquisa nacional de cuidados a pacientes neurocriticos. Rev. Méd. Urug. [online]. 2023, vol.39, n.1, e204.  Epub 01-Mar-2023. ISSN 0303-3295.  https://doi.org/10.29193/rmu.39.1.4.

Introdução:

os pacientes neurocríticos constituem um subgrupo especial na medicina intensiva. Estudos internacionais recentes têm mostrado variabilidade em seu monitoramento e manejo terapêutico.

Objetivo:

conhecer as características de atendimento e manejo de pacientes neurocríticos no Uruguai.

Métodos:

estudo prospectivo e descritivo. Fez-se uma pesquisa telefônica utilizando um questionário sobre estruturas e processos do cuidado de pacientes neurocríticos. Foi projetado pela comissão de neurocríticos de la Sociedad Uruguaya de Medicina Intensiva. Os chefes ou coordenadores de cada unidade de terapia intensiva (UTI) foram entrevistados de forma voluntária e anônima.

Resultados:

pesquisaram-se 52 UTIs (98% do país), 67% do Interior e 65% do setor privado do país. 96% das UTIs recebem pacientes neurocríticos. A neurocirurgia no local está disponível em 46%. O estudo de neuroimagem mais disponível é a tomografia computadorizada (81%). Realiza-se monitorização da pressão intracraniana em 65%, oximetria jugular em 27% e neuromonitorização não invasiva em 58%, sendo a ultrassonografia a mais frequente. As estratégias mais utilizadas para o tratamento da hipertensão intracraniana são: osmoterapia (soro fisiológico 100% hipertônico), propofol (85%), bloqueio muscular (78%) e descompressão (75%). Faz-se reperfusão no ataque cerebrovascular por trombólise (88%) e trombectomia mecânica (44%). As drogas antiepilépticas mais utilizadas são: midazolam (100%), levetiracetam e fenitoína (96%). Tratamento do aneurisma cerebral: clipagem cirúrgica (98%) e endovascular (66%). Protocolização em 96% e reuniões clínicas em 61%.

Conclusões:

este é o primeiro trabalho realizado em nosso país sobre o tema. Foi encontrada variabilidade no monitoramento, bem como na disponibilidade de especialidades de neuroimagem e neurointervenção. Este estudo oferece uma oportunidade para a pesquisa comparativa de eficácia.

Palabras clave : Inquéritos; Prática clínica; Paciente neurocrítico.

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