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Revista Médica del Uruguay

versión impresa ISSN 0303-3295versión On-line ISSN 1688-0390

Resumen

REOLON, María Cecilia; LOPEZ, Silvana  y  CAVALLERI, Fiorella. Cobertura do rastreamento do câncer do colo do útero no Uruguai, 2018. Rev. Méd. Urug. [online]. 2022, vol.38, n.4, e205.  Epub 01-Dic-2022. ISSN 0303-3295.  https://doi.org/10.29193/rmu.38.4.5.

Introdução:

o câncer do colo do útero (CCU), causa uma perda significativa de anos por incapacidade e morte prematura no mundo estando fortemente relacionada, por sua etiologia, às iniquidades socioeconômicas. Uma das principais estratégias para reduzir a morbimortalidade por esse câncer é alcançar 80% de cobertura de rastreamento populacional por meio da colpocitologia oncológica.

Objetivos:

descrever a cobertura do rastreamento do CCU em mulheres de 21 a 64 anos, usuárias do Sistema Nacional Integrado de Saúde (SNIS) do Uruguai em 2018 e analisar seu comportamento de acordo com idade, local de residência, características socioeconômicas e culturais do território.

Métodos:

estudo descritivo, baseado em fontes de dados secundárias de uma amostra que atingiu 95% do universo. A técnica de rastreamento considerada foi a colpocitologia oncológica (PAP) válida por até 3 anos a partir de 30/09/2018.

Resultados:

a cobertura de rastreamento no CCU em 2018 foi de 57%, sendo menor nas primeiras e últimas idades consideradas, variando por área geográfica, encontrando menor percentual de PAP atual em mulheres residentes em departamentos com menores índices de desenvolvimento humano e com maior percentual de famílias abaixo da linha de pobreza.

Conclusões:

deve-se aumentar a cobertura de rastreamento no CCU no Uruguai para reduzir a morbimortalidade por esse câncer. É necessário implementar ações para reduzir a heterogeneidade entre idades e departamentos de residência. Essa estimativa constitui uma linha de base que permite comparar a situação do país pós-pandemia por COVID-19, replicando a mesma metodologia.

Palabras clave : Neoplasias do colo do útero; Detecção precoce de câncer; Uruguai; Programas de rastreamento; Acesso aos serviços de saúde; Fatores socioeconômicos.

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