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Revista Médica del Uruguay

versão impressa ISSN 0303-3295versão On-line ISSN 1688-0390

Resumo

CASAGRANDE, Cecilia et al. Estresse ocupacional em médicos intensivistas no Uruguai. Rev. Méd. Urug. [online]. 2022, vol.38, n.1, e206.  Epub 01-Mar-2022. ISSN 0303-3295.  https://doi.org/10.29193/rmu.38.1.6.

Introdução:

o estresse ocupacional (EO) é gerado por experiências no ambiente de trabalho e pelo relacionamento com outras pessoas. Na Medicina Intensiva, o desenvolvimento dos fatores de estresse tem estado vinculado principalmente à relação do médico com o paciente crítico, sua família, a equipe de trabalho, bem como a realização de manobras invasivas.

O objetivo deste estudo é conhecer o nível de estresse, bem como determinar os fatores associados ao desenvolvimento do estresse ocupacional.

Metodologia:

em 2018, foi realizada uma pesquisa com médicos intensivistas. Os níveis de estresse foram medidos com o Inventário de Estresse de Profissionais da Saúde de Wolfgang e o Inventário de Sintomas de Estresse.

Resultados:

foram analisadas 96 respostas de médicos intensivistas. A experiência dos entrevistados como intensivistas é de 11 (6 a 22,75) anos. A carga horária semanal de trabalho em UTI é de 48 (36-60) horas, correspondendo a 24 (12-24) horas de trabalho noturno.

O nível de estresse total foi de 53 (44-65) pontos. Ao discriminar de acordo com o nível de gravidade, encontramos que 5% apresentam estresse mínimo, 63% estresse moderado e 32% estresse severo.

Uma carga de trabalho semanal superior a 40 horas foi associada ao desenvolvimento de EO grave. Da mesma forma, maiores escores de EO foram observados nos intensivistas mais jovens.

Conclusões:

os médicos intensivistas frequentemente apresentam altos níveis de estresse. Identificamos fatores associados ao seu desenvolvimento. É fundamental traçar estratégias para reduzir o impacto do EO na UTI.

Palavras-chave : Estresse ocupacional; Unidades de terapia intensiva.

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