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Revista Médica del Uruguay

versión impresa ISSN 0303-3295versión On-line ISSN 1688-0390

Resumen

CATALURDA, Pedro; DEL CASTILLO, Juan  y  FRANCESCOLI, Luis. Tratamento de fraturas trocantéricas-subtrocantéricas associadas a coxartrose ipsilateral em pacientes com mais de 65 anos. Rev. Méd. Urug. [online]. 2021, vol.37, n.4, e401.  Epub 01-Dic-2021. ISSN 0303-3295.  https://doi.org/10.29193/rmu.37.4.10.

Introdução:

as fraturas de quadril e coxartrose são patologias com alta incidência na população idosa. Apesar disso, é frequente a observação clínica de que não estão associados. Não há consenso sobre qual a melhor opção terapêutica para essa associação. O objetivo deste estudo é atualizar o conhecimento sobre o tratamento das fraturas trocantéricas-subtrocantéricas associadas à coxartrose ipsilateral em pacientes com mais de 65 anos.

Materiais e métodos:

foi realizada uma busca sistemática nas bases PubMed e Ovid. Foram encontrados 2.499 artigos; após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 12 artigos para realização de nossa revisão bibliográfica.

Resultado:

a maioria dos estudos analisados são séries de casos retrospectivos. Para análise dos resultados, foram divididos em três subgrupos de acordo com o tipo de tratamento.

Discussão:

a associação entre fratura de fêmur proximal e coxartrose ipsilateral é rara. Dentro desse grupo de fraturas, as do tipo trocantérica são as que mais frequentemente apresentam essa associação.

Duas opções terapêuticas são propostas para resolver essa associação: tratar a fratura e a patologia articular no mesmo ato cirúrgico por meio de uma artroplastia, ou tratar a fratura primeiro por osteossíntese e em uma segunda cirurgia a patologia articular.

O tratamento por artroplastia reduz o tempo de deambulação pós-operatória, evitando complicações médicas relacionadas à doença da fratura, obtendo melhores resultados funcionais em curto prazo. A osteossíntese requer menos tempo cirúrgico e menos perda sanguínea, sendo um procedimento menos exigente tecnicamente.

A taxa de mortalidade não depende da opção terapêutica, mas sim da presença de 3 ou mais comorbidades e idade superior a 80 anos.

É importante identificar o tratamento mais adequado para esta associação de patologias, o que ajudaria a reduzir os efeitos da patologia da fratura neste grupo de pacientes vulneráveis.

Conclusão:

não há evidências científicas suficientes para afirmar que uma opção terapêutica seja superior a outra nestes pacientes.

Palabras clave : Fraturas subtrocantéricas; Fraturas do fémur; Coxartrosis.

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