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Revista Médica del Uruguay
versión impresa ISSN 0303-3295versión On-line ISSN 1688-0390
Resumen
CARLOMAGNO, Adriana et al. Nefritis lúpica: experiência con doses reduzidas de glicocorticoides em uma unidade de doenças autoinmunes sistémicas. Rev. Méd. Urug. [online]. 2021, vol.37, n.4, e206. Epub 01-Dic-2021. ISSN 0303-3295. https://doi.org/10.29193/rmu.37.4.6.
Introdução:
as recomendações atuais para o tratamento da nefrite lúpica (NL) estão orientadas a doses de glicocorticoides mais baixas para controlar a enfermidade e evitar o dano acumulado.
Objetivo:
conhecer e comparar a resposta ao tratamento de pacientes com NL proliferativa na etapa de indução com duas pautas de tratamento com prednisona (PDN): doses iniciais reduzidas <30 mg/d edoses iniciais padrão >30 mg/d.
Método:
foram comparadas variáveis clínicas, analíticas e terapêuticas de pacientes com NL proliferativa divididos em dois grupos segundo a dose inicial de prednisona (PDNi) padrão ou reduzida.
Resultados:
21 pacientes com NL proliferativa (n=12 PDNi reduzida vs. n=9 PDNi estândar) foram estudados. Não foram observadas diferenças significativas nas variáveis clínicas e analíticas. Observou-se uma diferença estatisticamente significativa no número de pulsos de metilprednisolona (5 ± 2,95 PDNi <30 mg/d vs 2,33 ±2,91 PDNi >30 mg/d, p = 0,041) e nas doses de prednisona acumulada aos 6 meses (12,8 mg ± 4,9 PDNi <30 mg/d vs 30,0 ± 13,1 mg PDNi >30 mg/d, p =0,008). Não foram observadas diferenças significativas na proporção de pacientes que alcançaram a resposta completa, no tempo até alcançá-la nem nos efeitos adversos entre ambos grupos.
Conclusões:
o esquema terapêutico do grupo PDNi <30 mg/d foi associado a uma menor dose acumulada de prednisona em resposta ao tratamento comparável, o que sugere menos dano cumulativo relacionado ao uso de glicocorticoides.
Palabras clave : Nefrite lúpica; Glucocorticoides; Prednisona.