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Revista Médica del Uruguay

Print version ISSN 0303-3295On-line version ISSN 1688-0390

Abstract

TRISTANT, Martina  and  GONZALEZ GONZALEZ, Daniel. Esplenectomia laparoscópica em esplenomegalia maciça devido a linfoma não-Hodgkin de zona marginal. Rev. Méd. Urug. [online]. 2021, vol.37, n.3, e702.  Epub Sep 01, 2021. ISSN 0303-3295.  https://doi.org/10.29193/rmu.37.3.12.

Introdução:

embora a esplenectomia laparoscópica em esplenomegalias massivas e supremassivas seja um desafio técnico, sua realização é viável e segura em centros com equipes com experiência em cirurgia laparoscópica.

Objetivo:

apresentar o primeiro caso de esplenectomia laparoscópica em esplenomegalia maciça realizada no Uruguai.

Caso clínico:

paciente de 70 anos com pancitopenia periférica, esplenomegalia maciça e diagnóstico feito por punção de medula óssea de neoplasia linfoproliferativa tipo B de baixo grau, com indicação de esplenectomia para fins diagnósticos e terapêuticos.

A paciente foi operada em decúbito lateral direito a 15 graus, os trocartes foram colocados sob visão direta adaptados ao tamanho do baço que se estendia do diafragma ao estreito superior da pelve. A esplenectomia foi realizada em um tempo de 220 minutos, retirando-se toda a peça e sem colocá-la em bolsa por meio de uma hemi Pfannenstiel, protegendo a parede com afastador de ferida operatória.

Sem apresentar complicações a paciente teve alta após 48 horas. O hemograma realizado 24 horas depois da cirurgia mostrou um aumento no número de todas as séries de células e o laudo anatomopatológico diagnosticou linfoma não Hodgkin de zona marginal.

Discussão:

a esplenectomia laparoscópica nas esplenomegalias maciças requer um tempo cirúrgico maior, embora as perdas sanguíneas e a permanência hospitalar sejam menores em comparação aos procedimentos convencionais, apresentando morbidade semelhante. Na experiência inicial das equipes cirúrgicas, é relatado um percentual de conversões e readmissões próximo a 30%.

Keywords : Esplenomegalia maciça; Esplenectomia; Laparoscopia; Linfoma não Hodgkin.

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