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Revista Médica del Uruguay

versión impresa ISSN 0303-3295versión On-line ISSN 1688-0390

Resumen

ARRIOLA, Marta; LOPEZ, Leticia  y  CAMAROT, Teresa. Perfil epidemiológico, clínico e funcional alcançado da população com lesão medular traumática atendida no Serviço de Reabilitação e Medicina Física do Hospital Universitário. Rev. Méd. Urug. [online]. 2021, vol.37, n.2, e207.  Epub 01-Jun-2021. ISSN 0303-3295.  https://doi.org/10.29193/rmu.37.2.7.

A lesão medular traumática pode afetar todas as funções da medula espinhal, determinando limitações de atividade e restrições de participação. Conhecer o perfil epidemiológico da população atendida é imprescindível para planejar cuidados, recursos e atuar na prevenção. A Cátedra de Reabilitação (CRMF) tem uma longa trajetória de assistência com equipe interdisciplinar às pessoas com Lesão Medular Traumática; a partir de 1987, foram registrados dados que foram analisados e apresentados em 2004 no Congresso Nacional de Neurologia.

Objetivo:

descrever as características sociodemográficas, clínicas, funcionais e terapêuticas da população atendida pela equipe de reabilitação da CRMF no período 2004-2007.

Métodos:

foi realizado um estudo longitudinal, retrospectivo, descritivo e analítico de toda a população assistida no período de 2004-2017.

Resultados:

70 pacientes foram atendidos sendo 86% de sexo masculino, com idade 40 ± 18 anos. As causas foram: precipitação 36,4%, trânsito 31,8% e violência 28,8%; o nível cervical 57%, dorsal 40% e lombar 3%. A Escala da American Spinal Injury Association (ASIA) inicial era 36,2% A, 13,8% B, 22,4% C e 5,2% D. ASIA final, 29,0% A, 3,2% B, 27,4% C, 25,8% D. 45% alcançaram independência nas atividades básicas de vida diárias, 60% independência nas transferências e 45% na marcha.

Conclusões:

o número de casos novos diminuiu nos últimos 4 anos e o perfil etiológico mudou. Predominou o sexo masculino, as lesões por precipitação, trânsito e violência, as quadriparesias incompletas, seguidas de paraplegias completas e incompletas. As complicações mais frequentes foram nefrourológicas e escaras. Em relação à funcionalidade alcançada, a maioria dos pacientes era dependente nas atividades da vida diária, movia-se de forma independente e não conseguiram autonomia na marcha.

Palabras clave : Traumatismos da medula espinal; Reabilitação; Etiologia; Epidemiologia.

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