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Revista Médica del Uruguay

versión impresa ISSN 0303-3295versión On-line ISSN 1688-0390

Resumen

MISA, Ricardo et al. Contagem de linfonodos no câncer de cólon. Mitos e magia. Rev. Méd. Urug. [online]. 2020, vol.36, n.2, pp.159-183.  Epub 01-Jun-2020. ISSN 0303-3295.  https://doi.org/10.29193/rmu.36.2.8.

O compromisso ganglionar é crítico no estadiamento do câncer de cólon, como fator prognóstico e como determinante do tratamento adjuvante. A discussão sobre o número de gânglios adequados a ressecar, quais são os fatores que incidem sobre a definição do número de linfonodos a ser retirados e seu significado biológico.

Faz-se uma revisão das variáveis clínicas e da própria biologia tumoral, que fazem com que a definição de um número determinado de gânglios como Gold Standard do número adequado de linfonodos a remover seja controversa.

O número 12 não é necessariamente um número “mágico”, um marcador de qualidade. Ampliar a ressecção para aumentar o número de linfonodos que serão retirados não melhora o estadiamento, expõe o paciente a riscos desnecessários, sem um efeito terapêutico comprovado.

A “Magia” continua sendo realizar ressecções de acordo com parâmetros definidos, que incluam o pedículo vascular e o mesocólon satélite ao tumor, ajustando a ressecção às características do paciente. Menos não é mais, porém mais não é necessariamente melhor.

Palabras clave : Neoplasias do colo; Estadiamento de neoplasias; Colheita de linfonodos.

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