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Revista Médica del Uruguay

versión On-line ISSN 1688-0390

Resumen

MUNIZ PRECHAC, Patricia et al. Prevalencia de depresión en la cohorte de pacientes de una unidad de insuficiencia cardíaca crónica. Rev. Méd. Urug. [online]. 2013, vol.29, n.3, pp.174-180. ISSN 1688-0390.

Resumo Importância do tema: a depressão é um fator de risco associado a uma maior incidência de patologia coronária; também é considerada como um fator de mal prognóstico em pacientes com patologia cardíaca. Sua presença está associada a um aumento do risco de insuficiência cardíaca (IC) em pacientes com predisposição e tem consequências negativas naqueles que já são portadores dessa doença. Os pacientes com IC e depressão apresentam uma maior probabilidade de ser hospitalizados ou de morrer. Nestes pacientes a depressão está associada à gravidade da enfermidade. A Unidade Multidisciplinaria de Insuficiência Cardíaca (UMIC) é um programa de seguimento de pacientes ambulatórios em todos os estadios da insuficiência cardíaca. Objetivos: determinar a prevalência de depressão na coorte de seguimento da UMIC e analisar a possível associação de depressão com variáveis clínicas e de laboratório, classe funcional NYHA (CFNYHA) e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE). Material e método: foi realizado um estudo transversal, descritivo, observacional, em 151 pacientes com IC. Critérios de inclusão: pertencer à coorte de seguimento UMIC (IC por disfunção sistólica com FEVE menor a 40%), estar clinicamente estável e aceitar, com consentimento assinado, à entrevista com aplicação do teste. Critérios de exclusão: instabilidade clínica por elementos de descompensação cardiovascular e impossibilidade cognitiva, neurológica ou auditiva de realizar a entrevista. Foi aplicado o teste validado Patients Health Questionnaire 9 (PHQ9); foi definido como ponto de corte um valor ? 15 para definir depressão com especificidade de 0,96. Resultados: foram incluídos 151 pacientes da coorte de seguimento UMIC. Foi observado, de acordo com o PHQ9, que 29,8% (n=45) apresentava depressão maior moderadamente severa ou severa (PHQ9 ? 15). A idade média dos pacientes com depressão (PCD) foi 59,1 ± 1,8 anos (intervalo 20-80) e 61,5 ± 1,2 anos (intervalo 25-82) entre os pacientes sem depressão (PSD). Não se encontraram diferenças estatisticamente significativas entre PCD e PSD, segundo idade. Com relação à associação entre sexo e classe funcional, e presença ou não de depressão, não foi encontrada associação entre variáveis (p=0,287 y p=0,515). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas na CFNYHA, segundo presença ou não de depressão (p=0,655), nem na FEVE entre PCD e PSD (p=0,457). Conclusões: atualmente a depressão é considerada como uma comorbidade frequente na IC, alcançando na coorte UMIC 29,8%. A presença de depressão identifica a um grupo de pacientes com pior prognóstico. Destacamos a utilidade da implementação de um teste simples de triagem para sua detecção. Não foi encontrada uma associação entre presença de depressão e idade ou sexo, nem com parâmetros prognósticos de severidade de IC, como CFNYHA ou FEVE. A confirmação deste valor de prevalência deve ser considerada pelo maior risco que a presença de depressão significa para os pacientes com IC.

Palabras clave : DEPRESIÓN; INSUFICIENCIA CARDÍACA; ENFERMEDAD CRÓNICA.

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