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Revista Médica del Uruguay
versão On-line ISSN 1688-0390
Resumo
DELLA VALLE, Adriana e ACEVEDO, Carlos. Comités de Tumores en Uruguay: ¿Cuál es el estado de situación diez años después?. Rev. Méd. Urug. [online]. 2012, vol.28, n.4, pp.262-265. ISSN 1688-0390.
Resumo Introdução: nos últimos anos observamos um aumento importante da complexidade do diagnóstico e do tratamento do paciente com câncer. Foi comprovado que a avaliação multiprofissional dos pacientes oncológicos pode mudar significativamente a conduta terapêutica. Esse tipo de abordagem pode inclusive reduzir a mortalidade, melhorar a qualidade de vida e diminuir os gastos em saúde evitando intervenções ou análises desnecessárias. Em 2002 foi decretado no Uruguai a obrigatoriedade da existência dos Comitês de Tumores em todo o país. Objetivo: analisar a realidade dos Comitês de Tumores no Uruguai dez anos depois do decreto e mostrar um exemplo com um tipo específico de tumor, o câncer de reto, da conduta de uma coorte de especialistas de diferentes setores do país. Material e método: foi realizado um inquérito anônimo com especialistas em oncologia e cirurgia no período 2 de maio de 2011 a 30 de junho de 2011. Resultados: Foram entrevistados 40 oncologistas e 23 cirurgiões. Todos estiveram de acordo sobre a importância dos Comitês de Tumores na tomada de decisões; 66,7% reportaron sua existência em seus lugares de trabalho sendo 69% quando se tratava do setor público e 45,2% no privado; 2/63 (3,1%) conhecia a composição recomendada dos Comitês de Tumores. Quando se perguntou aos entrevistados qual o tratamento para pacientes portadores de câncer de reto estadio II ou III, 100% dos oncologistas optou por começar com neoadjuvancia, enquanto 65,2% dos cirurgiões escolheu esse tratamento. Conclusões: no nosso sistema de saúde, dez anos depois que a existência dos Comitês de Tumores foi decretada, a assistência multiprofissional dos pacientes com câncer não está desenvolvida de acordo com as recomendações.
Palavras-chave : COMITÉ DE PROFESIONALES; GRUPO DE ATENCIÓN AL PACIENTE; NEOPLASIAS [terapia].