Scielo RSS <![CDATA[Revista de Derecho (Universidad Católica Dámaso A. Larrañaga, Facultad de Derecho)]]> http://www.scielo.edu.uy/rss.php?pid=2393-619320250001&lang=pt vol. num. 31 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://www.scielo.edu.uy/img/en/fbpelogp.gif http://www.scielo.edu.uy <![CDATA[A tutela jurisdicional efetiva "em xeque"]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2393-61932025000101101&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[A obrigação do Estado de regulamentar e exigir procedimentos de devida diligência em direitos humanos. Notas do Sistema Interamericano dos Direitos Humanos]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2393-61932025000101201&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: El presente trabajo aborda la cuestión de la diligencia debida en materia de derechos humanos desde una perspectiva interamericana y desde el derecho internacional de los derechos humanos. Pese a que los Estados de la región se han desocupado de la regulación uniforme y sistémica, existe jurisprudencia de la Corte Interamericana de Derechos Humanos que impone en forma obligatoria -en virtud del control de convencionalidad y del artículo 2 de la Convención Americana sobre Derechos Humanos (1969)- la regulación del tema. Así, se aborda cómo mediante recientes sentencias se ha dotado de operatividad a los Principios Rectores sobre las Empresas y los Derechos Humanos de Naciones Unidas y cómo ello implica hoy una obligación internacionalmente exigible en virtud del deber de garantía del artículo 1.1 de la Convención. Por último, se sugieren seis pilares que toda regulación al respecto debería tener en cuenta en sus programas de cumplimiento y se analiza el nuevo rol del compliance officer como “auxiliar” del Sistema Interamericano de Derechos Humanos, no solo ya como gestor de intereses privados de la empresa. Asimismo, se sugiere un mecanismo de verificación o supervisión estatal que debería estar en manos de un organismo independiente del Poder Ejecutivo<hr/>Abstract: This paper addresses the issue of human rights due diligence from an Inter-American and international human rights law perspective. Although States in the region have largely neglected to establish a uniform and systemic regulatory framework, the case law of the Inter-American Court of Human Rights imposes a binding obligation-by virtue of the principle of conventionality control and Article 2 of the American Convention on Human Rights (1969)-to regulate this matter. The paper explores how recent rulings have operationalized the United Nations Guiding Principles on Business and Human Rights, establishing them as a normatively binding obligation under international law pursuant to the duty of guarantee set forth in Article 1.1 of the Convention. Additionally, the article proposes six foundational pillars that any regulatory framework in this area should incorporate within its compliance programs. It also examines the evolving role of the compliance officer, now envisioned as an "auxiliary" of the Inter-American Human Rights System, beyond merely serving as a manager of corporate private interests. Finally, the paper suggests the establishment of a state oversight or verification mechanism, which should be entrusted to an independent body separate from the Executive Branch<hr/>Resumo: Este trabalho aborda a questão da diligência devida em matéria de direitos humanos desde uma perspectiva interamericana e do Direito Internacional dos Direitos Humanos. Apesar de os Estados da região terem deixado de se ocupar da regulamentação uniforme e sistêmica, há jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos que impõe a regulamentação obrigatória do tema, em virtude do controle de convencionalidade e do artigo 2º da Convenção Americana sobre Direitos Humanos de 1969. Assim, aborda-se como, por meio de sentenças recentes, foram dotados de operatividade os Princípios Orientadores das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos, e como isso implica atualmente uma obrigação internacionalmente exigível nos termos do dever de garantia do artigo 1.1 da Convenção. Por fim, sugerem-se seis pilares que todas as regulamentações neste sentido deveriam levar em conta em seus programas de compliance, e analisa-se o novo papel do compliance officer como “auxiliar” do Sistema Interamericano dos Direitos Humanos, e não apenas como gestor dos interesses privados da empresa. Sugere-se também um mecanismo estatal de verificação ou fiscalização que deverá ficar a cargo de um órgão independente do Poder Executivo <![CDATA[O consentimento e o sigilo médico nas perícias às vítimas no processo penal. Suas incidências na proposição, admissão, produção e valoração da prova]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2393-61932025000101202&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: El presente trabajo aborda cómo y en qué oportunidad procesal las víctimas, o sus representantes, pueden brindar el consentimiento para la realización de pericias. Se hace un análisis a partir de la jurisprudencia de todos los tribunales de apelaciones penales. En primer lugar, se concluye que la jurisprudencia mayoritaria entiende que el hecho de que una víctima acuda a una pericia implica consentirla y levantar el secreto profesional. Otra parte de la jurisprudencia aboga por que la víctima levante el secreto médico personalmente en la audiencia de control de acusación, sin la intermediación del Ministerio Público. Por otro lado, si bien la doctrina se acoge a permitir que los adolescentes consientan por sí mismos, la jurisprudencia exige el consentimiento de sus padres en su representación. En cuanto a las víctimas fallecidas, se permite que las pericias sean practicadas sin el consentimiento ni de sus sucesores ni de sus representantes procesales<hr/>Abstract: This article examines how, and at what stage of the proceedings, victims-or their legal representatives-may provide consent for the conduct of expert examinations. The analysis is based on the case law of all Criminal Courts of Appeal. The main conclusion is that prevailing jurisprudence holds that a victim’s attendance at an expert examination implies both consent to the procedure and a waiver of medical confidentiality. A minority view argues that the victim must personally waive medical confidentiality at the indictment control hearing, without the mediation of the Public Prosecutor’s Office. Furthermore, while legal scholarship supports the capacity of adolescents to provide consent independently, case law generally requires parental consent on their behalf. With respect to deceased victims, expert examinations are permitted without the consent of either their heirs or their legal representatives<hr/>Resumo: O presente trabalho aborda como e em que momento processual as vítimas, ou seus representantes, podem prestar o consentimento para a realização de perícias. Faz-se uma análise a partir da jurisprudência de todos os Tribunais de Apelação Penal. Em primeiro lugar, conclui-se que a jurisprudência majoritária entende que o fato de uma vítima comparecer a uma perícia implica consentimento e quebra do sigilo profissional. Outra parte da jurisprudência defende que a vítima deve quebrar o sigilo médico pessoalmente na audiência de controle da acusação, sem a intermediação do Ministério Público. Por outro lado, embora a doutrina aceite permitir que os adolescentes consintam por si mesmos, a jurisprudência exige o consentimento de seus pais em sua representação. No que diz respeito às vítimas falecidas, permite-se que as perícias sejam realizadas sem o consentimento de seus sucessores ou de seus representantes processuais <![CDATA[Contribuições da justiça constitucional latino-americana na construção do conceito de boa-fé qualificada na extinção de domínio]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2393-61932025000101203&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: La incorporación de nuevas formas de persecución no punitiva contra la delincuencia económica no solo conlleva la adaptación de nuevos procedimientos, sino también modificaciones sustanciales a los conceptos tradicionales de la dogmática jurídica. Uno de ellos es la buena fe alegada como defensa del tercero en un proceso de extinción de dominio. La naturaleza sustantivamente constitucional del instituto, aunado a su arista procesal civil, ha transformado la buena fe bajo el mote de buena fe calificada. Para ello, durante los últimos 30 años, la justicia constitucional latinoamericana, en especial la de Colombia, ha moldeado este concepto peculiar que difiere del genérico contemplado en las legislaciones civiles<hr/>Abstract: The incorporation of new forms of non-punitive prosecution against economic crime entails not only the adoption of new procedures but also substantial modifications to traditional concepts in legal doctrine. One of these is good faith as invoked by third parties in asset forfeiture proceedings. The substantively constitutional nature of this legal institution, combined with its civil procedural dimension, has transformed the notion of good faith into what is known as qualified good faith. Over the past 30 years, Latin American constitutional courts-particularly the Colombian Constitutional Court-have shaped this distinctive concept, which differs from the generic understanding found in civil law<hr/>Resumo: A incorporação de novas formas de persecução não punitiva contra crimes econômicos não apenas implica a adoção de novos procedimentos, mas também modificações substanciais nos conceitos tradicionais da dogmática jurídica. Um deles é a boa-fé alegada como defesa do terceiro em um processo de extinção de domínio. A natureza substantivamente constitucional do instituto, somada à sua vertente processual civil, transformou a boa-fé sob o rótulo de boa-fé qualificada. Para tanto, nos últimos 30 anos, a justiça constitucional latino-americana, especialmente a colombiana, moldou esse conceito peculiar, que se difere do genérico contemplado nas legislações civis <![CDATA[Simulação absoluta ou relativa? Lícita ou ilícita? Análise do Acórdão da Suprema Corte de Justiça n.º 1399 de 21 de dezembro de 2023]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2393-61932025000101301&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: En el mundo de los negocios jurídicos, el tráfico jurídico se ve distorsionado por la compleja figura de la simulación, capaz de desdibujar la apariencia negocial y generar intrincados dilemas jurídicos. En el presente artículo se comentará un caso complejo de simulación, donde la práctica judicial coloca, una vez más, los conceptos jurídicos de la simulación en análisis. En este comentario, se reflexiona sobre la causa simulandi y su ubicación en el proceso de simulación bien sea como elemento externo, contingente y distinto de la causa del acuerdo simulatorio, bien como elemento estructural y definitorio de cualquier simulación. En consecuencia, se reflexiona asimismo sobre la licitud o ilicitud del acuerdo simulatorio, valorando particularmente la finalidad específica perseguida (causa concreta) en la simulación. Finalmente, se acuerda que, en todo caso, y en el particular también, el foco debe estar en la realidad, en el negocio disimulado, y no tanto en el negocio simulado<hr/>Abstract: In the field of legal transactions, juridical traffic is often distorted by the complex figure of simulation, a mechanism capable of obscuring the true nature of agreements and generating intricate legal dilemmas. This article examines a complex case of simulation in which judicial practice once again scrutinizes the legal concepts underlying this phenomenon. This commentary analyzes the causa simulandi and its role in the simulation process -whether as an external, contingent element distinct from the cause of the simulated agreement or as a structural and defining component of any simulation. Consequently, it also explores the lawfulness or unlawfulness of the simulated agreement, with particular emphasis on the specific purpose pursued (causa concreta) in the simulation. Ultimately, the analysis concludes that, in all cases -including the one at hand- the focus should be on the true underlying transaction (negocio disimulado) rather than on the apparent simulated agreement (negocio simulado)<hr/>Resumo: No mundo dos negócios jurídicos, o tráfego jurídico é distorcido pela complexa figura da simulação, capaz de desfigurar a aparência dos negócios e gerar intrincados dilemas jurídicos. No presente artigo, se comentará um caso complexo de simulação, onde a prática judicial coloca, mais uma vez, os conceitos jurídicos da simulação em análise. Neste comentário, reflete-se sobre a causa simulandi e sua localização no processo de simulação, seja como elemento externo, contingente e distinto da causa do acordo simulado, seja como elemento estrutural e definidor de qualquer simulação. Em consequência, reflete-se também sobre a licitude ou ilicitude do acordo simulado, avaliando particularmente a finalidade específica perseguida (causa concreta) na simulação. Finalmente, conclui-se que, em todo caso, inclusive no presente, o foco deve estar na realidade, no negócio dissimulado, e não tanto no negócio simulado <![CDATA[Padrões de motivação judicial nas garantias jurisdicionais equatorianas: uma abordagem analítica sobre a Sentença 1694-21-EP/24 da Corte Constitucional]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2393-61932025000101302&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract: This study aimed to assess the standards of sufficient reasoning within Ecuador’s jurisdictional guarantees and their effectiveness in protecting fundamental rights. A qualitative-documentary method was used, analyzing Constitutional Court Judgment 1694-21-EP/24 alongside relevant doctrine and comparative jurisprudence in constitutional law. The findings reveal that, while the Constitutional Court has established specific criteria for judicial reasoning, implementation issues persist, especially in lower courts, where judicial reasoning is often insufficient or ambiguous. Additionally, the Court’s interpretive flexibility allows some reasoning elements to remain implicit, which can result in subjective interpretations and inconsistency. Comparative analysis with international systems, such as those in Spain, Chile, and Colombia, highlighted similar challenges and underscored Ecuador’s need for clearer standards to reduce subjectivity. The study concludes that ongoing judicial training and the creation of practical guidelines are crucial to achieving consistency in reasoning standards, thereby strengthening due process rights and enhancing Ecuador’s judicial system<hr/>Resumen: Este estudio tuvo como objetivo evaluar los estándares de suficiencia de motivación en las garantías jurisdiccionales de Ecuador y su efectividad en la protección de los derechos fundamentales. Se empleó un método cualitativo-documental, se analizó la Sentencia 1694-21-EP/24 de la Corte Constitucional, junto a doctrina relevante y jurisprudencia comparada en derecho constitucional. Los hallazgos revelan que, si bien la Corte Constitucional ha establecido criterios específicos para la motivación judicial, persisten problemas de implementación, especialmente en los tribunales inferiores, donde la motivación es frecuentemente inadecuada o ambigua. Además, la flexibilidad interpretativa de la Corte permite que algunos elementos de la motivación permanezcan implícitos, lo que puede resultar en interpretaciones subjetivas e inconsistencias. El análisis comparativo con sistemas internacionales, como los de España, Chile y Colombia, destacó desafíos similares y subrayó la necesidad de estándares más claros en Ecuador para reducir la subjetividad. El estudio concluye que la capacitación judicial continua y la creación de guías prácticas son esenciales para lograr consistencia en los estándares de motivación para fortalecer los derechos al debido proceso y mejorar el sistema judicial ecuatoriano<hr/>Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar os padrões de suficiência de motivação nas garantias jurisdicionais do Equador e sua efetividade na proteção dos direitos fundamentais. Foi utilizado um método qualitativo-documental, analisando-se a Sentença 1694-21-EP/24 da Corte Constitucional, juntamente com doutrina relevante e jurisprudência comparada em direito constitucional. Os resultados revelam que, embora a Corte Constitucional tenha estabelecido critérios específicos para a motivação judicial, problemas de implementação persistem, especialmente nos tribunais inferiores, onde a motivação é frequentemente inadequada ou ambígua. Além disso, a flexibilidade interpretativa da Corte permite que alguns elementos da motivação permaneçam implícitos, o que pode levar a interpretações subjetivas e inconsistências. A análise comparativa com sistemas internacionais, como os da Espanha, Chile e Colômbia, destacou desafios semelhantes e ressaltou a necessidade de padrões mais claros no Equador para reduzir a subjetividade. O estudo conclui que a formação judicial contínua e a criação de guias práticas são essenciais para alcançar consistência nos padrões de motivação, a fim de fortalecer os direitos ao devido processo e melhorar o sistema judicial equatoriano <![CDATA[Relações entre a mudança de nome e o direito à identidade, à luz do princípio da autonomia progressiva]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2393-61932025000101303&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: El presente trabajo analiza las solicitudes de cambio de nombre de niños, niñas y adolescentes en virtud de la voluntaria ausencia del padre biológico, el que puede ser reemplazado, en lo relativo a las funciones propias de la paternidad, por la nueva pareja de la madre. Los casos que se estudian requieren razonar sobre la relación existente entre nombre y derecho a la identidad. Además, se trata la representación judicial del niño cuyo apellido se pretende modificar y la influencia en la materia de los cambios en la familia, como el surgimiento de una familia reconstituida. Finalmente, se vinculan las peticiones de cambio de nombre con el principio de autonomía progresiva y el derecho a ser oído.<hr/>Abstract: This article examines petitions for name changes submitted on behalf of children and adolescents in cases where the biological father is voluntarily absent and has been effectively replaced, in terms of paternal functions, by the mother’s new partner. The cases under consideration require a nuanced reflection on the relationship between one’s name and the right to identity. The study also addresses the issue of legal representation of the child whose surname is being challenged, as well as the impact of evolving family dynamics-particularly the emergence of reconstituted families. Finally, the analysis connects name change petitions to the principle of progressive autonomy and the child's right to be heard.<hr/>Resumo: Este artigo analisa os pedidos de mudança de nome de crianças e adolescentes, em virtude da ausência voluntária do pai biológico, que pode ser substituído, em termos de funções paternas, pelo novo companheiro da mãe. Os casos em estudo exigem um raciocínio sobre a relação entre o nome e o direito à identidade. Além disso, são discutidas a representação judicial da criança cujo sobrenome se pretende modificar e a influência de mudanças na família, como o surgimento de uma família reconstituída. Por fim, as solicitações de mudança de nome vinculam-se ao princípio da autonomia progressiva e ao direito de ser ouvido.