Scielo RSS <![CDATA[Humanidades (Montevideo. En línea)]]> http://www.scielo.edu.uy/rss.php?pid=2301-162920230002&lang=pt vol. num. 14 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://www.scielo.edu.uy/img/en/fbpelogp.gif http://www.scielo.edu.uy <![CDATA[A historiografia religiosa sobre o Uruguai (séculos XX-XXI). Equilíbrio e perspectivas]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2301-16292023000200001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[A historiografia religiosa sobre o Uruguai (séculos XX-XXI). Equilíbrio e perspectivas]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2301-16292023000200002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[A Igreja e o relato histórico da nação católica uruguaia no início do século XX]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2301-16292023000200003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: El presente artículo analiza las concepciones sobre la nación y el Estado sostenidas por la Iglesia Católica entre 1900 y 1930. Con este fin, se abordan los discursos eclesiásticos en torno a los orígenes de la nación y la organización estatal a la luz de las tensiones particulares que la Iglesia y el Estado uruguayo atravesaron a principios de siglo. Las fuentes para esta investigación son los manuales de Historia escritos por el Hermano Damasceno (HD) y las pautas arzobispales publicadas en el Boletín Eclesiástico de la Arquidiócesis de Montevideo. Se busca reconstruir los significados de los conceptos de nación católica y Estado tutelar a partir de los condicionamientos que el proceso de secularización provocó en la Iglesia. La propuesta apunta a un estudio interdiscursivo que permita una lectura comparada de temas y enfoques recuperados por los autores con el fin de lograr el reconocimiento de la institución eclesiástica ante la nueva realidad jurídica surgida en 1919.<hr/>Abstract: This article analyzes the idea of the nation and the State held by the Catholic Church between 1900 and 1930. For that purpose, the ecclesiastical discourses on the origins of the nation and the organization of the state are addressed in light of the particular tensions that the Church and the Uruguayan State went through at the beginning of the century. The sources for this research are the History manuals written by Brother Damascene (BD) and the archiepiscopal guidelines published in the Ecclesiastical Bulletin of the Archdiocese of Montevideo (in Spanish). The article seeks to reconstruct the meanings of a Catholic nation and a tutelary State from the conditioning that the secularization process caused in the Church. The proposal aims at an inter-discursive study that allows a comparative reading of the themes and approaches recovered by the authors in order to achieve recognition of the ecclesiastical institution in the face of the new legal reality that emerged in 1919.<hr/>Resumo: Este artigo analisa as concepções de nação e de Estado sustentadas pela Igreja Católica entre 1900 e 1930. Para tanto, abordam-se os discursos eclesiásticos sobre as origens da nação e da organização do Estado à luz das tensões particulares que a Igreja e pelo Estado uruguaio no início do século. As fontes para esta pesquisa são os manuais de História escritos pelo Irmão Damasceno (HD) e as orientações arquiepiscopais publicadas no Boletim Eclesiástico da Arquidiocese de Montevidéu. Busca reconstruir os sentidos dos conceitos de nação católica e Estado tutelar a partir do condicionamento que o processo de secularização provocou na Igreja. A proposta aponta para um estudo interdiscursivo que permita uma leitura comparativa de temas e abordagens recuperadas pelos autores a fim de alcançar o reconhecimento da instituição eclesiástica diante da nova realidade jurídica surgida em 1919. <![CDATA[Algumas feflexoes sobre a «teoría do gueto católico» no Uruguai secular]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2301-16292023000200004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: La perspectiva renovada del concepto de secularización promovida desde hace algunos años por varios cientistas sociales -en particular historiadores y sociólogos- ha cuestionado la interpretación clásica en cuanto proceso irreversible y unívoco cuyo desenlace final era la desaparición de la religión o bien su repliegue hacia el ámbito de lo privado. En su lugar, se ha planteado, entre otros asuntos, el carácter multidimensional del concepto, enfatizando la recomposición del campo religioso a través de una nueva dinámica de relacionamiento entre el espacio público, los fieles y “los otros” (liberal, socialista, anarquistas, etc). Esta renovación teórica permitió entonces realizar nuevas lecturas sobre el propio proceso en el Uruguay e interpelar varios abordajes, muchos de ellos profundamente arraigados en la historiografía local, tal como la “teoría del gueto católico”. El presente trabajo se propone reflexionar sobre dicho concepto y como éste permeó en las interpretaciones historiográficas sobre el rol del catolicismo -Iglesia y fieles- en el Uruguay laico.<hr/>Abstract: The renewed perspective about the concept of secularization promoted in recent years by various social scientists -particularly historians and sociologists- has questioned the classical interpretation as an irreversible and univocal process whose final goal was the disappearance of religion or its retreat into the private area. Instead, among other issues, the multidimensional nature of the concept has been raised, emphasizing the reconstruction of the religious field through a new relationship dynamic between the public space, the faithful and "the others" (liberal, socialist, anarchist, etc). This theoretical renewal allowed new readings to be made on the process itself in Uruguay, and to question various approaches, many of them deeply rooted in local historiography, such as the “Catholic ghetto theory”. The present article intends to reflect on this concept and how it permeated the historiographic interpretations of the role of Catholicism -the Church and the faithful- in a secular Uruguay.<hr/>Resumo: A renovada perspectiva do conceito de secularização promovida nos últimos anos por vários cientistas sociais -particularmente historiadores e sociólogos- questionou a interpretação clássica como um processo irreversível e inequívoco cujo resultado final foi o desaparecimento da religião ou sua retração no domínio da privado. Em vez disso, a natureza multidimensional do conceito foi levantada, entre outras questões, enfatizando a recomposição do campo religioso por meio de uma nova dinâmica de relacionamento entre o espaço público, os fiéis e "os outros" (liberais, socialistas, anarquistas etc.). Essa renovação teórica permitiu, então, realizar novas leituras sobre o próprio processo no Uruguai e questionar várias abordagens, muitas delas profundamente enraizadas na historiografia local, como a “teoria do gueto católico”. Este artigo tem como objetivo refletir sobre esse conceito e como ele permeou as interpretações historiográficas sobre o papel do catolicismo -Igreja e fiéis- no Uruguai laico. <![CDATA[Secularização e desprivatização religiosa no Uruguai na última década (2013-2023): Mudança de paradigma?]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2301-16292023000200005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: A lo largo de este trabajo se realizará una mirada esquemática sobre el paradigma de secularización que ha primado en el Uruguay durante la última década. En arreglo a lo cual se abordará la evolución del propio concepto secularización, pasando por algunas de sus distintas teorizaciones o tesis, con énfasis en el llamado «paradigma clásico». El propósito de esa taxonomía, en conjunto con el abordaje de estudios recientes sobre la realidad local de fenómenos como la desprivatización religiosa: es intentar dilucidar si la tesis secularizadora francesa de separación de esferas continúa primando o si efectivamente se procesó o está procesando un cambio en la lógica del país. Para lo que se pondrá especial atención en las manifestaciones de la opinión pública y de los actores político-partidarios cuando se producen hechos religiosos con relevancia mediática o vinculados a instituciones y actores estatales.<hr/>Abstract:Throughout this work, a schematic approach on the secularization paradigm that has prevailed in Uruguay over the last decade will be made, for which the evolution of the secularization concept itself will be addressed, going through some of its different theories or theses, with emphasis on the so-called “classical paradigm”. The purpose of this taxonomy, together with the approach of recent studies on the local reality of phenomena such as the religious deprivatization, is to try to elucidate if the French secularizing thesis of separation of spheres continues to prevail on the country or if a change in logic has occurred or is occurring here. For this, special attention will be paid to the manifestations of public opinion and partisan political actors when religious events with media relevance or linked to state institutions and actors take place.<hr/>Resumo: Ao longo deste trabalho será revisado esquematicamente o paradigma de secularização que tem imperado no Uruguai durante na última década. Para isto, será examinada a evolução do próprio conceito de secularização, passando por algumas das suas diferentes teorizações ou teses, com ênfase no chamado «paradigma clássico». O propósito dessa taxonomia, em conjunto com a visão de estudos recentes sobre a realidade local de fenômenos como a desprivatização religiosa, é tentar elucidar se a tese de secularização francesa de separação de esferas continua sendo importante ou se efetivamente aconteceu ou está acontecendo uma mudança na lógica do país nesse aspecto. Será necessário, então, atender especialmente as manifestações da opinião pública e dos atores políticos e partidários diante de fatos religiosos com relevância midiática ou vinculados com instituições ou atores estatais. <![CDATA[Cinquenta anos de reflexão teológica no Uruguai (1924-2024)]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2301-16292023000200006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: El presente estudio recorre el medio siglo de historia de las publicaciones de la Facultad de Teología del Uruguay y el Instituto Teológico del Uruguay que lo precedió. La presencia ininterrumpida de estos aportes periódicos manifiesta el trabajo de investigación y producción en el área del pensamiento teológico en nuestro país, a nivel académico. La Iglesia, que tras el Concilio Vaticano II se abre con renovado impulso al diálogo con el mundo, necesita del quehacer teológico como insumo indispensable para la misión de evangelizar la cultura. En orden a ese diálogo entre fe y cultura surgen en el correr del tiempo, y de acuerdo a las diversas circunstancias eclesiales, sociales y políticas, distintos temas de investigación, abordados desde las diferentes especialidades del saber teológico y de las ciencias eclesiásticas en general. El avance del Instituto Teológico del Uruguay, que progresivamente fue creciendo hasta convertirse en Facultad de Teología, incluso con reconocimiento estatal, contribuyó a dar más importancia a la investigación y ser más exigente en las publicaciones.<hr/>Abstract: The present study goes over the half century of the history of the publications by the School of Theology of Uruguay and its predecessor, the Theological Institute of Uruguay. The uninterrupted presence of these periodic contributions manifests, at an academic level, the research and production work in the area of ​​theological thinking in our country. The Church, which after the Second Vatican Council is open with renewed drive to the dialogue with the world, is in need of theological work as an essential help resource for the mission of evangelizing culture. Alongside this dialogue between faith and culture, and according to the various ecclesial, social and political circumstances, different research topics arise over time, addressed from the different specialties of theological knowledge and ecclesiastical sciences in general. The progress of the Theological Institute of Uruguay -which gradually grew to become the School of Theology- even with state recognition, contributed to give more importance to research and to be more demanding in its publications.<hr/>Resumo: O presente estudo percorre meio século de história das publicações da Faculdade de Teologia do Uruguai e do Instituto Teológico do Uruguai que a antecederam. A presença ininterrupta dessas contribuições periódicas manifesta o trabalho de pesquisa e produção na área do pensamento teológico em nosso país, em nível acadêmico. A Igreja, que depois do Concílio Vaticano II se abre com renovado impulso ao diálogo com o mundo, necessita do trabalho teológico como insumo indispensável para a missão de evangelizar a cultura. Para este diálogo entre fé e cultura, surgem diferentes temas de pesquisa ao longo do tempo, e de acordo com as diversas circunstâncias eclesiais, sociais e políticas, abordadas a partir das diversas especialidades do conhecimento teológico e das ciências eclesiásticas em geral. O progresso do Instituto Teológico do Uruguai, que foi crescendo gradativamente até se tornar uma Faculdade de Teologia, inclusive com reconhecimento estatal, contribuiu para dar mais importância à pesquisa e ser mais exigente nas publicações. <![CDATA[A religiosidade popular como factor de identidade no interior rural do Uruguai. O caso de Santa Teresita em Chamizo (1907-1960)]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2301-16292023000200007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: La religiosidad popular no solo constituyó una manifestación de fe, sino que se transformó en un importante elemento identitario en la época colonial y en las primeras décadas del Uruguay independiente. Sin embargo, desde el siglo XIX, se dio en el país un fuerte impulso secularizador que tuvo entre sus aspectos la construcción por parte del Estado de lo que puede denominarse “religión civil”, la cual posee, según Caetano y Geymonat, “simbologías y doctrinas alternativas, rituales y liturgias cívicas orientados a reforzar la identidad y el orden social”. Los poderes estatales dejaron de concebir a la religión, especialmente la católica, como factor de adhesión masiva, ese papel se asignó a la ya mencionada religión civil. Este trabajo busca mostrar cómo en Chamizo, un pueblo rural de Florida, la religiosidad popular continuó siendo, en pleno siglo XX, un factor identitario de gran importancia. Los chamicenses, sin renuncia de los símbolos comunes a la república como potencial factor aglutinante, crearon una identidad local propia anclada en la devoción a una santa francesa. Distintos elementos, tanto simbólicos como materiales, contribuyeron a crear ese nexo, que perdura hasta hoy, entre Santa Teresita de Lisieux y Chamizo.<hr/>Abstract: Popular religiosity not only constituted a manifestation of faith, but it also became an important identity element in the colonial period and the early decades of independent Uruguay. However, since the 19th century, there has been a strong secularizing impulse in the country, which included the construction of what can be called "civil religion" by the State, which according to Caetano and Geymonat, has "alternative symbolisms and doctrines, civic rituals and liturgies oriented towards reinforcing identity and social order". State powers stopped conceiving religion, especially Catholicism, as a factor of massive adherence, and that role was assigned to civil religion. This work seeks to show how in Chamizo, a rural town in Florida, popular religiosity continued to be, throughout the 20th century, an important identity factor. The people of Chamizo, without renouncing the symbols common to the republic as a potential binding factor, created their own local identity rooted in the devotion to a French saint. Different elements, both symbolic and material, contributed to creating that bond, which persists to this day, between Saint Therese of Lisieux and Chamizo.<hr/>Resumo: A religiosidade popular nãosóconstituiuumamanifestação de fé, si não que se transformou em um importante elemento de identidadena época colonial e nasprimeiras décadas do Uruguai independente. Por em, a partir do século XIX foi dado no paisumforte impulso secularizador que teve entre seus aspectos a construção por parte do Estado do que se denomina como religião civil, a qual faz possessão de acordocom Caetano e Geymonartsimbologia e doutrina alternativas rituais e liturgias cívicas orientadas a reforçar a identidade e a ordem social. Os poderes estataisdeixarão de conceber a religião, especialmente a católica. Como fator de adesãomassiva, esse papel foiassignado a já mencionada religião cívica. Este trabalho busca mostrar como em Chamizo umpovo rural de Florida, a religiosidade popular continuo sendo em pleno século XIX, um fator de identidade de grande importância. Os Chamisenses, semrenúncia dos símbolos comuns a republica como um potencial fator aglutinante, criarãoumaidentidade local própria ancorada nadevoção de uma santa francesa. Diferentes elementos, tantos simbólicos como materiais, contribuirão a criar esse nexo, que perdura até hoje, entre santa Teresita de Lisieux y Chamizo. <![CDATA[Antes do MuHAr: o Centro Municipal de Arte]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2301-16292023000200008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: El artículo presenta las acciones llevadas adelante por la comuna montevideana entre 1951 y 1964, con el objetivo de crear un Centro de Artce, que fue el germen del Museo de Historia del Arte, actual MuHAr. El asesor municipal en artes plásticas, el arquitecto Fernando García Esteban lideró el mencionado proceso, que supuso la compra de piezas en el exterior, la recepción de donaciones y préstamos, al tiempo que se organizaban exposiciones y muestras que eran difundidas a través de la prensa. El Centro de Arte nació básicamente como un museo de calcos, con una colección que hacía especial énfasis en el arte antiguo y sin duda en el europeo. Una operación que puede resultar extraña a mediados del siglo XX, momentos en que nacían los museos de arte moderno y las colecciones de calcos o escuturas antiguas parecían perder vigor. A partir de esa observación, mi objetivo será presentar los motivos que llevaron a la Intendencia montevideana a sostener un proyecto que se concretó en un período relativamente breve. La fuerte misión pedagógica que se atribuyó al proyecto, fue sin duda una de las razones de que el proceso fuera breve y exitoso. Una misión centrada en la idea de que el conocimiento de la historia del arte era un componente básico en la formación del ciudadano, así como en la certeza de que el arte europeo y occidental eran la matriz cultural de los uruguayos.<hr/>Abstract: The article presents the actions carried out by the Montevidean commune between 1951 and 1964, with the aim of creating an Art Center, which would be the seed of the Museo de Historia del Arte (Art History Museum), currently MuHAr. The municipal adviser in plastic arts, architect Fernando García Esteban, led this process, which involved the purchase of pieces abroad, the receipt of donations and loans, and the organization of exhibitions and shows that were promoted in the press. Basically, the Art Center was born as a museum of art tracings, with a collection that placed special emphasis on ancient art, specifically on European art. The operation may have seemed strange in the middle of the 20th century, when modern art museums were appearing, and collections of tracings or ancient sculptures seemed to lose vigor. Based on this observation, my objective will be to present the reasons that led the Montevidean Municipality to carry out this project, which was completed in a relatively short period of time. The strong pedagogical mission that was attributed to the project was undoubtedly one of the reasons that the process was quick and successful. The mission centered on the idea that knowledge of art history was a basic component in the education of citizens, as well as on the certainty that European and Western art were cultural moulds for Uruguayans.<hr/>Resumo: O artigo apresenta as ações realizadas pela comuna montevideana entre 1951 e 1964, com o objetivo de criar um Centro de Arte, que foi a semente do Museu de História da Arte, atualmente MuHAr. O conselheiro municipal para as artes plásticas, o arquitecto Fernando García Esteban liderou o referido processo, que envolveu a compra de peças no estrangeiro, a recepção de donativos e empréstimos, bem como a organização de exposições e mostras que foram divulgadas através da imprensa. . O Centro de Arte nasceu basicamente como um museu de vestígios, com um acervo que dava especial ênfase à arte antiga e, sem dúvida, à arte europeia. Uma operação que pode parecer estranha em meados do século XX, quando nasceram os museus de arte moderna e as coleções de traçados ou esculturas antigas pareciam perder vigor. Com base nessa observação, meu objetivo será apresentar os motivos que levaram a Prefeitura de Montevidéu a apoiar um projeto que foi concluído em um período de tempo relativamente curto. A forte missão pedagógica que foi atribuída ao projeto foi, sem dúvida, uma das razões pela qual o processo foi breve e bem-sucedido. Uma missão centrada na ideia de que o conhecimento da história da arte era um componente básico na formação dos cidadãos, bem como na certeza de que a arte européia e ocidental era a matriz cultural dos uruguaios. <![CDATA[Corporeidade, prolepse e dignidade. Um estudo não especista da dignidade humana e valor animal]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2301-16292023000200009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: La distinción entre el cuerpo humano y el cuerpo animal es una de las claves interpretativas de lo que distingue al ser humano del resto de los seres vivos. A comienzos de 1970 surgió la acusación de especismo a quienes proponen un trato diferencial a los seres humanos, por encima de las demás especies animales. El especismo sería una forma de discriminación análoga al racismo o al sexismo, y por tanto injusta. De un tiempo a esta parte la influencia social de esta corriente ha ido en un continuo in crescendo cambiando incluso la relación con el mundo animal. Sin embargo, esta postura atenta de una u otra manera contra la dignidad humana, al menos en algunos casos, en general los más vulnerables. Es por eso que intentaremos argumentar por qué las acusaciones de especismo no se sostienen. La persona humana posee una dignidad particular, no por razones de especie, sino que al ser tratado anticipadamente como persona responde con características que demuestran la capacidad de poseer ese estatus moral. Este argumento, tomado de Timothy Chappell se fundamenta en el tratamiento proléptico de la persona. Sobre la base de esta idea se intentará responder a las acusaciones particulares del antiespecismo y demostrar por qué la persona humana merece un tratamiento moral distinto al de los demás seres vivos.<hr/>Abstract: The distinction between the human body and the animal body is one of the interpretative key aspects of what distinguishes the human being from the rest of the living beings. In the early 1970s, the accusation of speciesism arose against those who proposed differential treatment of human beings, above other animal species. Speciesism would be a form of discrimination akin to racism or sexism, and therefore unfair. For some time now, the social influence of this current of thought has been continuously increasing, even changing the relationship with the animal world. However, this position violates human dignity in one way or another, at least in cases such as with the most vulnerable. This is why we will try to argue why the arguments of speciesism do not hold. The human person possesses a particular dignity, not for reasons of species, but because being treated in advance as a person, we respond with characteristics that demonstrate the ability to possess that moral status. This argument, taken from Timothy Chappell, is based on the proleptic treatment of the person. Based on this idea, we will attempt to respond to the specific arguments of anti-speciesism and demonstrate why the human person deserves a different moral treatment than other living beings.<hr/>Resumo: A distinção entre o corpo humano e o corpo animal é uma das chaves interpretativas do que distingue o ser humano dos demais seres vivos. No início da década de 1970, surgiu a acusação de especismo contra aqueles que propunham tratamento diferenciado dos seres humanos, acima de outras espacies animais. O especismo seria uma forma de discriminação análoga ao racismo ou ao sexismo e, portanto, injusta. Há algum tempo, a influência social dessa corrente vem aumentando continuamente, alterando inclusive a relação com o mundo animal. No entanto, esta posição viola a dignidade humana de uma forma ou de outra, pelo menos em alguns casos, geralmente os mais vulneráveis. É por isso que tentaremos argumentar por que as acusações de especismo não se sustentam. A pessoa humana possui uma dignidade particular, não por razões de espécie, mas antes, quando tratada antecipadamente como pessoa, responde com características que demonstram a capacidade de possuir esse estatuto moral. Esse argumento, tirado de Timothy Chappell, baseia-se no tratamento proléptico da pessoa. Com base nessa ideia, tentar-se-á responder às acusações particulares de antiespecismo e demonstrar por que a pessoa humana merece um tratamento moral diferente do dos demais seres vivos. <![CDATA[Terraformando. As propostas germinativas do Centro de Arte Rural (CRA)]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2301-16292023000200010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: En el presente trabajo se analizan algunas de las propuestas del Centro Rural de Arte, una plataforma de proyectos artísticos ubicada en la provincia de Buenos Aires que desde 2008 ha desarrollado diversas poéticas de la tierra. Para comprender su práctica presento lo que he nombrado como terraformance: experiencias estéticas que reúnen preocupaciones por el territorio y el medioambiente. Se trata de propuestas germi-nativas donde la naturaleza más que ser un tema es una experiencia de mundo que se vive desde el cuerpo. Retomando el concepto de cuerpo-territorio de los feminismos latinoamericanos, presento cómo el trabajo del Centro Rural de Arte ha ahondado en una diversidad de experiencias que incluyen caminatas, residencias, encuentros, entrevistas, recopilación de recetarios de cocina, intervenciones en mercados y publicaciones. Si el concepto de cuerpo sin órganos propuesto por Gilles Deleuze y Félix Guattari, sirvió como metáfora para explicar los trastornos de la posmodernidad; a través del trabajo del Centro Rural de Arte vemos cómo en el siglo XXI el cuerpo se vuelve orgánico, interdependiente y territorializado, llenándose de afectos y sensibilidades.<hr/>Abstract: This article analyzes some of the proposals by the Centro Rural de Arte, a Buenos Aires platform for artistic projects that has been working since 2008 on the creation of poetics of the earth. To understand this practice, I present what I have named terraforming: aesthetic experiences that bring together concerns for the territory and the environment. These are seminal proposals where nature, rather than being a subject, is an experience of the world that is lived from the body. Returning to the concept of body-territory of Latin American feminisms, I present how the work of the Centro Rural de Arte has delved into a diversity of experiences that include walks, residences, meetings, interviews, compilation of cookbooks, interventions in markets and publications. If the concept of a body without organs proposed by Gilles Deleuze and Félix Guattari served as a metaphor to explain the disorders of post-modernity, through the work of the Centro Rural de Arte we will see how in the 21st century the body becomes organic, interdependent and territorialized, filling itself with affections and sensibilities.<hr/>Resumo: No presente obra analisam-se algumas das propostas do Centro Rural de Arte, uma plataforma de Buenos Aires para projetos artísticos que trabalha desde 2008 na criação de poéticas da terra. Para compreender sua prática, apresento o que chamei terraformance: experiências estéticas que reúnem preocupações pelo território e pelo meio ambiente. São propostas germi-nativas, onde a natureza, mais do que um sujeito, é uma experiência do mundo que se vive pelo corpo. Voltando ao conceito de corpo-território dos feminismos latino-americanos, explico como o trabalho do Centro Rural de Arte aprofundou-se numa diversidade de experiências que incluem caminhadas, residências, encontros, entrevistas, compilação de livros de receitas, intervenções em mercados e publicações. Se o conceito do corpo sem órgãos, proposto por Gilles Deleuze et Félix Guattari, serviu de metáfora para explicar as desordens da pós-modernidade, através do trabalho do Centro Rural de Arte vemos como no século XXI o corpo se tornaorgânico, interdependente e territorializado, preenchendo-se de afetos e sensibilidades biopoéticas. <![CDATA[Duas versões da razão prática: Hume e Tomás de Aquino]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2301-16292023000200011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: Tomás de Aquino habría estado de acuerdo con el planteamiento que hace Hume en la is-ought question, llamada también “ley de Hume”, porque ambos coincidirían en que no es la razón teórica la que mueve a la acción moral. Actuar bien es propio del hombre común, no de los metafísicos. La is-ought question abre un campo muy interesante de investigación acerca de la diferencia entre razón teórica y razón práctica, como también acerca de la función preceptiva de esta última y del tipo de causalidad que ejerce sobre la voluntad. Se plantea también el problema de la instrumentalización de la razón práctica, ya sea porque esta sea considerada como mera razón auxiliar, esclava de las pasiones, como es en el caso de Hume; o por su degradación a causa de las pasiones desordenadas, como es en el caso de Tomás de Aquino. Dicha investigación lleva también a valorar una filosofía que distingue distintas causalidades en la realización de la acción moral, frente a otra filosofía que reduce la causalidad de dicha acción solo a causa eficiente, desconociendo de paso la espiritualidad del hombre.<hr/>Abstract: Thomas Aquinas would have agreed with Hume's approach in the “is-ought question”, also called "Hume's law", because both would agree that it is not theoretical reason that encourages moral action. To act right is characteristic of the common man, not of metaphysicists. The “is-ought question” opens up a very interesting field of research on the difference between theoretical reason and practical reason, as well as on the required functions of the latter and the type of causality it exerts on our will. The problem of the use of practical reason as a tool is also raised, either because it is considered as a mere ancillary reason -slave to the passions, as in Hume’s case- or because of its degradation due to the disarray of the passions -as in the case of Thomas Aquinas. This investigation also leads us to value a philosophy that distinguishes different causalities in the realization of moral action, as opposed to a different philosophy that reduces the causality of such action only to efficient cause, therefore ignoring the spirituality of mankind.<hr/>Resumo: Tomás de Aquino teria concordado com a abordagem de Hume na is-ought question, conhecida também como "lei de Hume", porque ambos coincidiriam que não é a razão teórica que move a ação moral. Agir bem é próprio do homem comum, não dos metafísicos. A is-ought question abre um campo de investigação muito interessante sobre a diferença entre razão teórica e razão prática, bem como sobre a função preceitiva desta última e o tipo de causalidade que exerce sobre a vontade. Coloca-se também o problema da instrumentalização da razão prática, quer por ser considerada como uma mera razão auxiliar, escrava das paixões, como no caso de Hume, quer porque é considerada como uma mera razão auxiliar, escrava das paixões no caso de Hume; ou pela sua degradação devido às paixões desordenadas, como no caso de Tomás de Aquino. Uma tal investigação conduz também à apreciação de uma filosofia que distingue diferentes causalidades na realização da ação moral, por oposição a outra filosofia que reduz a causalidade de tal ação apenas à causa eficiente, ignorando de passagem a espiritualidade do homem. <![CDATA[Reseña]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2301-16292023000200012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: Tomás de Aquino habría estado de acuerdo con el planteamiento que hace Hume en la is-ought question, llamada también “ley de Hume”, porque ambos coincidirían en que no es la razón teórica la que mueve a la acción moral. Actuar bien es propio del hombre común, no de los metafísicos. La is-ought question abre un campo muy interesante de investigación acerca de la diferencia entre razón teórica y razón práctica, como también acerca de la función preceptiva de esta última y del tipo de causalidad que ejerce sobre la voluntad. Se plantea también el problema de la instrumentalización de la razón práctica, ya sea porque esta sea considerada como mera razón auxiliar, esclava de las pasiones, como es en el caso de Hume; o por su degradación a causa de las pasiones desordenadas, como es en el caso de Tomás de Aquino. Dicha investigación lleva también a valorar una filosofía que distingue distintas causalidades en la realización de la acción moral, frente a otra filosofía que reduce la causalidad de dicha acción solo a causa eficiente, desconociendo de paso la espiritualidad del hombre.<hr/>Abstract: Thomas Aquinas would have agreed with Hume's approach in the “is-ought question”, also called "Hume's law", because both would agree that it is not theoretical reason that encourages moral action. To act right is characteristic of the common man, not of metaphysicists. The “is-ought question” opens up a very interesting field of research on the difference between theoretical reason and practical reason, as well as on the required functions of the latter and the type of causality it exerts on our will. The problem of the use of practical reason as a tool is also raised, either because it is considered as a mere ancillary reason -slave to the passions, as in Hume’s case- or because of its degradation due to the disarray of the passions -as in the case of Thomas Aquinas. This investigation also leads us to value a philosophy that distinguishes different causalities in the realization of moral action, as opposed to a different philosophy that reduces the causality of such action only to efficient cause, therefore ignoring the spirituality of mankind.<hr/>Resumo: Tomás de Aquino teria concordado com a abordagem de Hume na is-ought question, conhecida também como "lei de Hume", porque ambos coincidiriam que não é a razão teórica que move a ação moral. Agir bem é próprio do homem comum, não dos metafísicos. A is-ought question abre um campo de investigação muito interessante sobre a diferença entre razão teórica e razão prática, bem como sobre a função preceitiva desta última e o tipo de causalidade que exerce sobre a vontade. Coloca-se também o problema da instrumentalização da razão prática, quer por ser considerada como uma mera razão auxiliar, escrava das paixões, como no caso de Hume, quer porque é considerada como uma mera razão auxiliar, escrava das paixões no caso de Hume; ou pela sua degradação devido às paixões desordenadas, como no caso de Tomás de Aquino. Uma tal investigação conduz também à apreciação de uma filosofia que distingue diferentes causalidades na realização da ação moral, por oposição a outra filosofia que reduz a causalidade de tal ação apenas à causa eficiente, ignorando de passagem a espiritualidade do homem. <![CDATA[Sobre las reliquias del pasado: entrevista a Enrique Moradiellos]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2301-16292023000200013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: Tomás de Aquino habría estado de acuerdo con el planteamiento que hace Hume en la is-ought question, llamada también “ley de Hume”, porque ambos coincidirían en que no es la razón teórica la que mueve a la acción moral. Actuar bien es propio del hombre común, no de los metafísicos. La is-ought question abre un campo muy interesante de investigación acerca de la diferencia entre razón teórica y razón práctica, como también acerca de la función preceptiva de esta última y del tipo de causalidad que ejerce sobre la voluntad. Se plantea también el problema de la instrumentalización de la razón práctica, ya sea porque esta sea considerada como mera razón auxiliar, esclava de las pasiones, como es en el caso de Hume; o por su degradación a causa de las pasiones desordenadas, como es en el caso de Tomás de Aquino. Dicha investigación lleva también a valorar una filosofía que distingue distintas causalidades en la realización de la acción moral, frente a otra filosofía que reduce la causalidad de dicha acción solo a causa eficiente, desconociendo de paso la espiritualidad del hombre.<hr/>Abstract: Thomas Aquinas would have agreed with Hume's approach in the “is-ought question”, also called "Hume's law", because both would agree that it is not theoretical reason that encourages moral action. To act right is characteristic of the common man, not of metaphysicists. The “is-ought question” opens up a very interesting field of research on the difference between theoretical reason and practical reason, as well as on the required functions of the latter and the type of causality it exerts on our will. The problem of the use of practical reason as a tool is also raised, either because it is considered as a mere ancillary reason -slave to the passions, as in Hume’s case- or because of its degradation due to the disarray of the passions -as in the case of Thomas Aquinas. This investigation also leads us to value a philosophy that distinguishes different causalities in the realization of moral action, as opposed to a different philosophy that reduces the causality of such action only to efficient cause, therefore ignoring the spirituality of mankind.<hr/>Resumo: Tomás de Aquino teria concordado com a abordagem de Hume na is-ought question, conhecida também como "lei de Hume", porque ambos coincidiriam que não é a razão teórica que move a ação moral. Agir bem é próprio do homem comum, não dos metafísicos. A is-ought question abre um campo de investigação muito interessante sobre a diferença entre razão teórica e razão prática, bem como sobre a função preceitiva desta última e o tipo de causalidade que exerce sobre a vontade. Coloca-se também o problema da instrumentalização da razão prática, quer por ser considerada como uma mera razão auxiliar, escrava das paixões, como no caso de Hume, quer porque é considerada como uma mera razão auxiliar, escrava das paixões no caso de Hume; ou pela sua degradação devido às paixões desordenadas, como no caso de Tomás de Aquino. Uma tal investigação conduz também à apreciação de uma filosofia que distingue diferentes causalidades na realização da ação moral, por oposição a outra filosofia que reduz a causalidade de tal ação apenas à causa eficiente, ignorando de passagem a espiritualidade do homem.