Scielo RSS <![CDATA[Anales de la Facultad de Medicina]]> http://www.scielo.edu.uy/rss.php?pid=2301-125420240001&lang=pt vol. 11 num. 1 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://www.scielo.edu.uy/img/en/fbpelogp.gif http://www.scielo.edu.uy <![CDATA[Vigilância ativa do câncer de próstata em um grupo de pacientes atendidos no Rivera Associated Teaching Center for Medical Oncology: Rivera Medical Cooperative (COMERI).]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2301-12542024000101201&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: Introducción: En Uruguay el cáncer de próstata ocupa el primer lugar en incidencia y el tercer lugar en mortalidad en el hombre. La mayoría de estos cánceres se diagnostican en estadios precoces. Hoy en día, para pacientes con adenocarcinoma de muy bajo riesgo, bajo riesgo o riesgo intermedio favorable, la vigilancia activa es una opción adecuada. Objetivos: Describir una población de pacientes con cáncer de próstata de muy bajo riesgo, bajo riesgo o riesgo intermedio favorable, en vigilancia activa en COMERI. Material y métodos: Estudio descriptivo, observacional, retrospectivo. Se incluyeron pacientes con cáncer de próstata de muy bajo riesgo, bajo riesgo o riesgo intermedio favorable, tratados entre 2010 y 2018 en COMERI. Se recopilaron datos en el sistema de registro clínico electrónico. Resultados: Se incluyeron 33 pacientes, la mediana de edad al diagnóstico fue de 74 años. Todos los pacientes fueron sometidos a controles clínicos y determinación de PSA cada 3 meses. El tacto rectal se realizó en forma anual. El tiempo mediano de vigilancia activa fue de 33 meses. Durante el seguimiento, se observaron pocas variaciones en los valores de PSA. El 21% de los pacientes fue sometido a una nueva biopsia durante el seguimiento activo, y en todos los casos, el Gleason se mantuvo incambiado. Ningún paciente abandonó la modalidad de vigilancia activa. Conclusión: En nuestro entorno, la vigilancia activa se considera una opción terapéutica válida para pacientes altamente seleccionados con cáncer de próstata de muy bajo riesgo, bajo riesgo o riesgo intermedio favorable, y es bien aceptada por ellos.<hr/>Abstract: Introduction: In Uruguay, prostate cancer ranks first in incidence and third in mortality among men. The majority of these cancers are diagnosed at early stages. Nowadays, active surveillance is an appropriate option for patients with adenocarcinoma of very low risk, low risk, or favorable intermediate risk. Objectives: To describe a population of patients with prostate cancer of very low risk, low risk, or favorable intermediate risk under active surveillance at COMERI. Materials and Methods: Descriptive, observational, retrospective study. Patients with prostate cancer of very low risk, low risk, or favorable intermediate risk treated between 2010 and 2018 at COMERI were included. Data were collected from the electronic clinical registry system. Results: Thirty-three patients were included, with a median age at diagnosis of 74 years. All patients underwent clinical monitoring and PSA determination every 3 months. Digital rectal examination was performed annually. The median time of active surveillance was 33 months. During follow-up, there were few variations in PSA values. 21% of patients underwent a repeat biopsy during active surveillance, and in all cases, the Gleason score remained unchanged. No patient discontinued active surveillance. Conclusion: In our setting, active surveillance is considered a valid therapeutic option for highly selected patients with prostate cancer of very low risk, low risk, or favorable intermediate risk, and it is well accepted by them.<hr/>Resumo: Introdução: No Uruguai, o câncer de próstata ocupa o primeiro lugar em incidência e o terceiro lugar em mortalidade entre os homens. A maioria desses cânceres é diagnosticada em estágios precoces. Atualmente, para pacientes com adenocarcinoma de risco muito baixo, baixo risco ou risco intermediário favorável, a vigilância ativa é uma opção adequada. Objetivos: Descrever uma população de pacientes com câncer de próstata de risco muito baixo, baixo risco ou risco intermediário favorável sob vigilância ativa em COMERI. Material e métodos: Estudo descritivo, observacional, retrospectivo. Foram incluídos pacientes com câncer de próstata de risco muito baixo, baixo risco ou risco intermediário favorável, tratados entre 2010 e 2018 em COMERI. Os dados foram coletados no sistema de registro clínico eletrônico. Resultados: Foram incluídos 33 pacientes, com mediana de idade no diagnóstico de 74 anos. Todos os pacientes foram submetidos a controles clínicos e determinação de PSA a cada 3 meses. O toque retal foi realizado anualmente. O tempo médio de vigilância ativa foi de 33 meses. Durante o acompanhamento, houve poucas variações nos valores de PSA. 21% dos pacientes foram submetidos a uma nova biópsia durante a vigilância ativa, e em todos os casos, o Gleason permaneceu inalterado. Nenhum paciente abandonou a modalidade de vigilância ativa. Conclusão: Em nosso ambiente, a vigilância ativa é considerada uma opção terapêutica válida para pacientes altamente selecionados com câncer de próstata de risco muito baixo, baixo risco ou risco intermediário favorável, e é bem aceita por eles. <![CDATA[Resistência transmitida ao HIV-1 em pacientes sem exposição ao tratamento antirretroviral. Guatemala]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2301-12542024000101202&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen El objetivo del estudio fue describir los niveles de resistencia transmitida de VIH-1 en adultos atendidos en Unidades de Atención Integral de Guatemala. El estudio incluyó registros de 185 pacientes adultos VIH-1 positivo, de reciente diagnóstico sin antecedente de uso de TAR, de noviembre del 2019 a noviembre del 2020. El análisis se realizó en el software DeepChek® v2.0, para la clasificación de la resistencia se siguió el algoritmo de Stanford HIVdb (v9.4 - 07/12/2022). Se encontró 18.4% (IC 95% 13.1 - 24.7%) de resistencia general a alguna familia de ARVs. Se evidenció 15.1% (IC 95% 10.3 - 21.1%) de resistencia individual a la familia de INNTR afectando principalmente a NVP y EFV; 2.2% (IC 95% 0.6 - 5.4%) de resistencia a INTR, mayormente a FTC/3TC; y 2.7% (IC 95% 0.9 - 6.2%) de resistencia intermedia y baja los IP NFV y LPV/r. Tres casos presentaron resistencia múltiple a los INTR + INNTR. Las mutaciones más frecuentemente encontradas fueron K103N (41.2%), M184V/I (8.8%) y M46I (5.9%). La elevada resistencia transmitida del VIH-1 en pacientes atendidos en distintas Unidades de Atención Integral del VIH, demuestra la importancia de analizar periódicamente la tendencia de la resistencia en personas que no han estado expuestas a ARVs, lo cual a su vez es un marcador indirecto de presencia de resistencia adquirida en el país, datos que evidencian la necesidad de acciones e intervenciones prontas y efectivas dado su impacto en la salud pública.<hr/>Abstract The objective of this study was to describe the levels of transmitted HIV-1 resistance in patients with a recent HIV diagnosis before starting ART, treated in Comprehensive Care Units in Guatemala during the years 2019 and 2020. The study included records of 185 HIV-positive adult patients, recently diagnosed with HIV without a history of ART use. The analysis was carried out in the DeepChek® v2.0 software, the Stanford HIVdb algorithm (v9.4 - 07/12/2022) was followed to classify resistance. 18.4% (95% CI 13.1 - 24.7%) of general resistance to some family of ARVs was found. There was evidence of 15.1% (95% CI 10.3 - 21.1%) of individual resistance to the NNRTI family, mainly affecting NVP and EFV; 2.2% (95% CI 0.6 - 5.4%) resistance to INTR, mostly to FTC/3TC; and 2.7% (95% CI 0.9 - 6.2%) of intermediate and low resistance IP NFV and LPV/r. Three cases presented multiple resistance to NRTIs + NNRTIs. The most frequently found mutations were K103N (41.2%), M184V/I (8.8%) and M46I (5.9%). The high transmitted resistance of HIV-1 in patients treated in different Comprehensive HIV Care Units demonstrates the importance of periodically analyzing the trend of resistance in people who have not been exposed to ARVs, which in turn is an indirect marker. of the presence of acquired resistance in the country, data that demonstrate the need for prompt and effective actions and interventions given its impact on public health.<hr/>Resumo O objetivo deste estudo foi descrever os níveis de resistência transmitida ao HIV-1 em adultos tratados em Unidades de Cuidados Integrais na Guatemala. O estudo incluiu prontuários de 185 pacientes adultos HIV-1 positivos, recentemente diagnosticados sem histórico de uso de TARV, no período de novembro de 2019 a novembro de 2020. A análise foi realizada no software DeepChek® v2.0, para classificação da resistência, O algoritmo Stanford HIVdb (v9.4 - 07/12/2022) foi seguido. Foi encontrada 18.4% (IC 95% 13.1 - 24.7%) de resistência geral a alguma família de ARVs. Houve evidência de 15.1% (IC 95% 10.3 - 21.1%) de resistência individual à família de NNRTI, afetando principalmente NVP e EFV; 2.2% (IC 95% 0.6 - 5.4%) resistência ao INTR, principalmente ao FTC/3TC; e 2.7% (IC 95% 0.9 - 6.2%) de resistência intermediária e baixa ao IP NFV e LPV/r. Três casos apresentaram resistência múltipla a NRTIs + NNRTIs. As mutações mais frequentemente encontradas foram K103N (41.2%), M184V/I (8.8%) e M46I (5.9%). A elevada resistência transmitida do HIV-1 em pacientes atendidos em diferentes Unidades de Cuidados Integrados ao HIV demonstra a importância de analisar periodicamente a tendência de resistência em pessoas que não foram expostas aos ARVs, o que por sua vez é um marcador indireto da presença de ARVs adquiridos. resistência no país, dados que demonstram a necessidade de ações e intervenções rápidas e eficazes dado o seu impacto na saúde pública. <![CDATA[Sobrevivência de câncer glótico em estágio inicial em 4 hospitais uruguaios.]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2301-12542024000101203&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen Introducción: El cáncer de laringe es el tumor maligno de mayor prevalencia en la Otorrinolaringología. La topografía glótica es la más frecuente en Uruguay y suele detectarse en estadios tempranos dada la manifestación precoz y sostenida de disfonía. El objetivo de este estudio es describir la sobrevida libre de enfermedad (SLE) y la sobrevida global (SG) de los pacientes con cáncer de laringe glótico en estadio T1N0M0 en 4 instituciones de Montevideo. Metodología: Se analizó de forma retrospectiva la SG y SLE de 55 pacientes diagnosticados con cáncer de glotis T1 entre los años 2009 y 2019. Para el cálculo de la sobrevida se utilizó el método de Kaplan-Meier. Se estudió además el efecto de variables pronósticas de interés sobre la SG mediante análisis univariado y multivariado. Resultados: En la muestra analizada la SG de los pacientes con cáncer glótico T1N0M0 fue como media de 7.706 años (IC 95% 6.63 - 8.78). A los 5 años, la SG fue de 77.5% (± 7%) y de 62% (± 9.8%) a los 10 años. La SLE para todos los pacientes correspondió al 74.6% (± 7.5%) y 63.1% (± 9.8%), a 5 y 10 años respectivamente. No se alcanzaron las medianas de SG ni de SLE para los grupos. Conclusiones: Los valores de SG y SLE medios obtenidos en nuestro medio son comparables a los valores reportados en la bibliografía internacional. No se alcanzó la mediana de SG ni de SLE, por lo que se puede afirmar que ésta enfermedad tiene, cuando se realiza el tratamiento adecuado, un buen pronóstico vital a los 10 años. Se requiere un seguimiento más largo para determinar las medianas de SG y SLE de los grupos en estudio.<hr/>Abstract Introduction: Laryngeal cancer is the most prevalent malignant tumor in Otorhinolaryngology. Glottic topography is the most frequent in Uruguay and is usually detected in early stages given the early and sustained manifestation of dysphonia. The objective of this study is to analyze disease-free survival (DFS) and overall survival (OS) of patients with stage T1N0M0 glottic laryngeal cancer at 4 institutions in Montevideo. Methodology: The mean OS and DFS of 55 patients diagnosed with T1 glottic cancer between 2009 and 2019 were retrospectively analyzed. Kaplan-Meier method was used to calculate survival. The prognostic effect of certain variables of interest on OS was also studied using univariate and multivariate analysis. Results: In this study, mean odds survival (OS) for T1N0M0 glottic cancer was 7.706 years (CI 95% 6.63 - 8.78). At 5 years, OS was 77.5% (± 7%) and at 10 years was 62% (± 9.8%). Disease free survival (DFS) was 74.6% ± (7.5%) at 5 years and 63.1% (± 9.8%), at 10 years. Median OS and DFS for the groups were not reached. Conclusions: OS and DFS in our medium is comparable to that reported in the international literature. The median OS and DFS were not reached, so it can be stated that this disease has, when appropriate treatment is performed, a good vital prognosis at 10 years. Longer follow-up is required to determine the median OS and DFS of the study groups.<hr/>Resumo Introdução: O câncer de laringe é o tumor maligno mais prevalente na Otorrinolaringologia. A topografia glótica é a mais frequente no Uruguai e geralmente é detectada em estágios iniciais devido à manifestação precoce e sustentada da disfonia. O objetivo deste estudo é analisar a sobrevida livre de doença (DFS) e a sobrevida global (OS) de pacientes com câncer de laringe glótico estágio T1N0M0 em 4 instituições em Montevidéu. Metodologia: Foram analisados retrospectivamente o OS e DFS de 55 pacientes diagnosticados com câncer glótico T1 entre 2009 e 2019. O método de Kaplan-Meier foi usado para calcular a sobrevida. Resultados: Na amostra, a sobrevida global (OS) do câncer glótico T1N0M0 foi em média de 7.706 anos (IC 95% 6,63 - 8,78). Aos 5 anos, a OS foi de 77,5% (± 7%) e 62% (± 9,8%) aos 10 anos. A DFS para todos os pacientes correspondeu a 74,6% (± 7,5%) e 63,1% (± 9,8%), aos 5 e 10 anos, respectivamente. As medianas de OS e DFS para os grupos não foram alcançadas. Conclusões: OS e DFS em nosso ambiente é comparável ao relatado na literatura internacional. As medianas de SG e SLD não foram alcançadas, pelo que se pode afirmar que esta doença apresenta, quando realizado tratamento adequado, um bom prognóstico vital aos 10 anos. É necessário um acompanhamento mais longo para determinar a mediana da SG e da SLD dos grupos de estudo. <![CDATA[Avaliação da margem de erro ultrassonográfica entre o peso fetal estimado e o peso ao nascer na Maternidade do Hospital de Clínicas]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2301-12542024000101205&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMEN: Introducción: La valoración ultrasonográfica del peso fetal permite valorar el crecimiento y bienestar fetal pudiendo estimar el peso al nacimiento, factor determinante para el pronóstico vital. Objetivos: Determinar el margen de error ecográfico del peso fetal estimado (PFE) en relación con el peso al nacer de los neonatos de la Maternidad del Hospital de Clínicas entre los años 2020 y 2022 Materiales y Métodos: Se realizó un estudio observacional, descriptivo y transversal en mujeres que tuvieron un parto en el lugar y el período mencionado, y que contaban con ecografía obstétrica de crecimiento realizada con menos de 7 días respecto al nacimiento. Se calculó el error del PFE mediante la fórmula: (Peso al Nacer - Peso Fetal Estimado) / Peso al Nacer) x 100. Se contrastó el error del peso fetal estimado con el índice de masa corporal, diabetes y estados hipertensivos del embarazo, utilizando t de Student y con la edad gestacional y edad materna mediante el índice de Pearson tomando valores estadísticamente significativos menores a 0,05. Resultados: Se incluyeron 258 pacientes. El margen de error ecográfico del PFE fue de 8,3% DE ± 7. Se obtuvo un valor p para el IMC de 0,228, diabetes p 0,915, estados hipertensivos p 0,967, días en que se realizaba la ecografía p 0,5 y edad gestacional el p 0,001. Conclusiones: El margen de error ecográfico del PFE se encuentra por debajo de los parámetros internacionales. Se encontró asociación estadísticamente significativa con la edad gestacional, no así con las otras variables.<hr/>ABSTRACT: Introduction: Ultrasonographic assessment of fetal weight allows assessment of fetal growth and well-being and can estimate birth weight, a determining factor for vital prognosis. Objectives: Determine the ultrasound margin of error of the estimated fetal weight (EFP) in relation to the birth weight of neonates at the Maternity Hospital of the Hospital de Clínicas between the years 2020 and 2022. Materials and Methods: An observational, descriptive and cross-sectional study was carried out on women who had their birth in the aforementioned place and period and who had an obstetric growth ultrasound performed less than 7 days after birth. The error of the EPF was calculated using the formula: (Birth Weight - Estimated Fetal Weight) / Birth Weight) x 100. The error of the estimated fetal weight was contrasted with the body mass index, diabetes and hypertensive state of pregnancy, using Student's t and with gestational age and maternal age using the Pearson index taking statistically significant values ​​less than 0.05. Results: 258 patients were included. The ultrasound margin of error of the EPF was 8.3% SD ± 7. A p value was obtained for BMI of 0.228, diabetes p 0.915, hypertensive states p 0.967, days in which the ultrasound was performed p 0.5 and age gestational p 0.001. Conclusions: The ultrasound margin of error of the EPF is below the international parameters. Statistically significant associations were found with gestational age, but not with the other variables.<hr/>RESUMO Introdução: A avaliação ultrassonográfica do peso fetal permite avaliar o crescimento e bem-estar fetal e pode estimar o peso ao nascer, fator determinante para o prognóstico vital. Objetivos: Determinar a margem de erro ultrassonográfica do peso fetal estimado (PFE) em relação ao peso ao nascer dos neonatos atendidos na Maternidade do Hospital de Clínicas entre os anos de 2020 e 2022. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo observacional, descritivo e transversal com mulheres que tiveram o parto no local e período mencionados e que realizaram ultrassonografia obstétrica de crescimento menos de 7 dias após o nascimento. O erro do PFE foi calculado pela fórmula: (Peso ao Nascer - Peso Fetal Estimado) / Peso ao Nascer) x 100. O erro do peso fetal estimado foi contrastado com o índice de massa corporal, diabetes e estado hipertensivo da gestação, utilizando-se o teste de Student. t e com idade gestacional e idade materna utilizando o índice de Pearson assumindo valores estatisticamente significativos menores que 0,05. Resultados: foram incluídos 258 pacientes. A margem de erro ultrassonográfica do PFE foi de 8,3% DP ± 7. Obteve-se valor de p para IMC de 0,228, diabetes p 0,915, estados hipertensivos p 0,967, dias em que foi realizada a ultrassonografia p 0,5 e idade gestacional p 0,001. Conclusões: A margem de erro ultrassonográfica do PFE está abaixo dos parâmetros internacionais. Foram encontradas associações estatisticamente significativas com a idade gestacional, mas não com as demais variáveis. <![CDATA[Osteotomias corretivas em sequelas de fraturas supracondilianas do cotovelo na população pediátrica: revisão bibliográfica sistemática.]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2301-12542024000101301&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen El cubito varo es la secuela más frecuente en las fracturas supracondíleas de humero en la población pediátrica, objetivo analizar los diferentes tipos de osteotomías y los métodos fijación para el tratamiento de estas lesiones. Materiales y métodos: se realizo una búsqueda bibliográfica utilizando como motor de búsqueda la plataforma Pubmed y OVID, las palabras claves fueron Cubitus AND varus AND osteotomy. Resultados: se seleccionaron 13 artículos, con un N de 237 pacientes, follow-up de 30 meses, edad al momento de la cirugía fue 8,78 años. La técnica de osteotomía más utilizada fue la de cierre lateral. 35.4% se fijaron con placas, 24.8% con fijadores externos y 33.3% fijación con kw/pins. Conclusión: las técnicas de osteotomías utilizadas actualmente logran corrección angular. No se encontraron diferencias significativas entre los resultados de las técnicas analizadas. No existe un implante que sea superior a otro a la hora de realizar la fijación de las osteotomías de humero distal. Cada implante tiene ventajas y desventajas.<hr/>Abstract Cubitus varus is the most frequent sequelae in supracondylar humeral fractures in the pediatric population, the objective is to analyze the different types of osteotomies and fixation methods for the treatment of these injuries. Materials and methods: a bibliographic search was carried out using the Pubmed and OVID platform as a search engine, the keywords were Cubitus AND varus AND osteotomy. Results: 13 articles were selected, 237 patients, follow-up of 30 months, age at the time of surgery was 8.78 years. The most used osteotomy technique was lateral closure. 35.4% were fixed with plates, 24.8% with external fixators and 33.3% fixation with kw/pins. Conclusion: the osteotomy techniques currently used achieve angular correction. No significant differences were found between the results of the analyzed techniques. There is no implant that is superior to another when fixing distal humerus osteotomies. Each implant has advantages and disadvantages.<hr/>Resumo A deformidade em varo do cotovelo é uma complicação comum das fraturas supracondilares do úmero na população pediátrica, o objetivo foi analisar os diferentes tipos de osteotomias e métodos de fixação para o tratamento dessas lesões. Materiais e métodos: foi realizada uma pesquisa bibliográfica utilizando as plataformas Pubmed e OVID como mecanismo de busca, as palavras-chave forom Cubitus AND varus AND osteotomy. Resultados: foram selecionados 13 artigos, com N de 237 pacientes, seguimento de 30 meses, idade no momento da cirurgia foi de 8,78 anos. A técnica de osteotomia mais utilizada foi a ressecção de cunha óssea com base laterala. 35,4% foram fixados com placas, 24,8% com fixações externas e 33,3% foram fixados com kw/pins. Conclusão: as técnicas de osteotomia utilizadas atualmente conseguem correção angular. Não forom encontradas diferenças significativas entre os resultados das técnicas analisadas. Não existe implante superior a outro na fixação de osteotomias distais do úmero. Cada implante tem vantagens e desvantagens. <![CDATA[Fraturas da extremidade distal do rádio no esqueleto imaturo: estudo epidemiológico no Hospital Pereira Rossell.]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2301-12542024000101401&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMEN Objetivo principal: Conocer la epidemiologia de las fracturas del cuarto distal del radio en el esqueleto en crecimiento y el tratamiento realizado en el CHPR en los años 2017 y 2018. Objetivos específicos: Valorar re-desplazamiento, necesidad de re manipulación, complicaciones, re-fractura. Metodología: Estudio observacional descriptivo retrospectivo. Criterios de inclusión: pacientes de 0 a 14 años con fractura de radio distal (fisaria, metafisaria y suprametafisaria) valorados en el CHPR entre 1 enero del 2017 y 31 diciembre del 2018. Criterios de exclusión: pacientes con radiografía normal, fracturas en miembros con malformaciones, infecciones óseas, patología tumoral maligna o benigna. Obtención de datos: Valoración de radiografías de puño y antebrazo realizadas en el CHPR en 2017 y 18, iniciales y evolutivas. Se analizaron: edad, sexo, fecha fractura, topografía de la fractura, desplazamiento inicial, tratamiento, evolución radiográfica y complicaciones. Resultados: se incluyeron 662 pacientes. Siendo en su mayoría de género masculino (65%), con una media de 9 años, miembro derecho (61%), en los meses de verano (36%). En cuanto a la topografía se evidenció una frecuencia mayor en fracturas tipo rodete y metafisarias (31.72% y 31.57%), seguido por suprametafisaria (18.43%) y fisaria (18.28%). El tratamiento realizado fue ortopédico en el 86.56% de los casos, mientras que quirúrgico fue el 12.84%, en su gran mayoría con alambres de Kirschner (11,2%). El tiempo de inmovilización promedio fue de 6 semanas, con un porcentaje de complicaciones del 14.05% del total de las fracturas. Conclusiones: Se valoraron las características de los pacientes y fracturas de radio distal en el CHPR en los años 2017 y 18, siendo un total de 662 fracturas, en las que su mayoría se realizó tratamiento ortopédico con un índice de complicaciones que ronda el 14%, siendo mayor cuanto mayor es el desplazamiento inicial de la fractura.<hr/>RESUMO Objetivo principal: Conhecer a epidemiologia das fraturas do quarto distal do rádio no esqueleto em crescimento e o tratamento realizado no CHPR nos anos de 2017 e 2018. Objetivos específicos: Avaliar re-deslocamento, necessidade de remanipulação, complicações, refratura. Metodologia: Estudo observacional descritivo retrospectivo. Critérios de inclusão: pacientes de 0 a 14 anos com fratura do rádio distal (fisário, metafisário e suprametafisário) avaliados no CHPR entre 1º de janeiro de 2017 e 31 de dezembro de 2018. Critérios de exclusão: pacientes com radiografias normais, fraturas em membros com malformações, osso infecções, patologia tumoral maligna ou benigna. Coleta de dados: Avaliação das radiografias de punho e antebraço realizadas no CHPR em 2017 e 18, inicial e evolutiva. Foram analisados: idade, sexo, data da fratura, topografia da fratura, deslocamento inicial, tratamento, evolução radiográfica e complicações. Resultados: 662 pacientes foram incluídos. Sendo maioritariamente do sexo masculino (65%), com média de 9 anos, membro direito (61%), nos meses de verão (36%). Em relação à topografia, foi evidenciada maior frequência nas fraturas da borda e metafisárias (31,72% e 31,57%), seguidas das suprametafisárias (18.43%) e fisárias (18.28%). O tratamento realizado foi ortopédico em 86.56% dos casos, enquanto cirúrgico em 12.84%, sendo a maioria com fios de Kirschner (11,2%). O tempo médio de imobilização foi de 6 semanas, com percentual de complicações de 14.05%. Conclusões: Foram avaliadas as características dos pacientes e fraturas do rádio distal no CHPR nos anos de 2017 e 18, com um total de 662 fraturas (0,9 por dia), em que a maioria foi submetida a tratamento ortopédico com índice de complicações que fica em torno de 14%, sendo maior quanto maior for o deslocamento inicial da fratura.<hr/>ABSTRACT: Title: Fractures of the distal end of the radius in the immature skeleton. Epidemiological study at the Pereira Rossell Hospital Center. Main objective: To know the epidemiology of fractures of the distal fourth of the radius in the growing skeleton and the treatment carried out in the CHPR in the years 2017 and 2018. Specific objectives: To assess re-displacement, need for re-manipulation, complications, re- fracture. Methodology: Retrospective descriptive observational study. Inclusion criteria: patients aged 0 to 14 years with distal radius fracture (physeal, metaphyseal and suprametaphyseal) evaluated at the CHPR between January 1, 2017 and December 31, 2018. Exclusion criteria: patients with normal radiographs, fractures in limbs with malformations, bone infections, malignant or benign tumor pathology. Data collection: Assessment of fist and forearm X-rays performed at the CHPR in 2017 and 18, initial and evolutionary. The following were analyzed: age, sex, fracture date, fracture topography, initial displacement, treatment, radiographic evolution and complications. Results: 662 patients were included. Being mostly male (65%), with an average of 9 years, right limb (61%), in the summer months (36%). Regarding the topography, a higher frequency was evidenced in rim and metaphyseal fractures (31.72% and 31.57%), followed by suprametaphyseal (18.43%) and physeal (18.28%). The treatment performed was orthopedic in 86.56% of the cases, while surgical was 12.84%, mostly with Kirschner wires (11.2%). The average immobilization time was 6 weeks, with a percentage of complications of 14.05%. Conclusions: The characteristics of the patients and fractures of the distal radius in the CHPR in the years 2017 and 18 were evaluated, with a total of 662 fractures (0.9 per day), in which the majority underwent orthopedic treatment with an index of complications that is around 14%, being greater the greater the initial displacement of the fracture. <![CDATA[Doença de Caffey. Relato de um caso clínico.]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2301-12542024000101402&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen Introducción: La enfermedad de Caffey es una patología ósea inflamatoria, rara, autolimitada, casi exclusiva de lactantes. Objetivos: Jerarquizar el abordaje diagnóstico de una patología poco frecuente. Caso clínico: 4 meses 22 días, varón, consulta por irritabilidad y edema de miembro inferior izquierdo de 4 días de evolución. Sin traumatismos ni fiebre. Examen físico: edema indurado en tercio medio e inferior de pierna izquierda, no rubor ni calor local. Dolor a la palpación de cara anterior y lateral de tibia y peroné. Limitación funcional, no resaltos óseos. Radiografía: engrosamiento del periostio en tibia y peroné a nivel diafisario. Hemograma: Glóbulos blancos 15.380 KU/L, Hemoglobina 10,8 g/dL, Plaquetas 816.400 10/ul, proteína C reactiva 13,90 mg/dl. Con planteo de probable infección osteoarticular se inicia clindamicina ( gentamicina e ingresa a cuidados moderados. Dada la persistencia de edema e irritabilidad, al quinto día se solicita resonancia magnética: hallazgos sugerentes de un probable proceso inflamatorio- infeccioso de partes blandas con compromiso óseo. Completa 14 días de clindamicina y 7 días de gentamicina intravenosa, hemocultivo negativo. Persiste con edema, irritabilidad y dolor. A los 21 días, se revalora la presentación clínica-imagenológica, se plantea enfermedad de Caffey. Se inicia anti-inflamatorio con buena evolución. Conclusiones: La enfermedad de Caffey es una colagenopatía rara, que afecta lactantes. El diagnóstico es clínico - radiológico (irritabilidad, tumefacción de partes blandas y alteraciones radiológicas). El pronóstico a largo plazo suele ser favorable. Es importante considerar el diagnóstico en lactantes que se presentan con esta sintomatología para evitar retrasos diagnósticos e instauración de tratamientos innecesarios.<hr/>Abstract Introduction: Caffey's disease is a rare disease that is reported almost exclusively in infants. Objective: Describe the case of a rare pathology, prioritizing the diagnostic approach. Clinical case: 4 month -old, healthy male. Consultation due to irritability and edema of the left lower limb for 4 days. No trauma or fever. Physical examination: indurated edema in the left leg, no redness or local heat. Pain on palpation of the anterior and lateral aspect of the tibia and fibula. Functional limitation, no bony protusions. Leg x-ray: thickening of the periosteum in the tibia and fibula at the diaphyseal level. Hemogram: White Blood Cells 15,380 KU/L Hemoglobin: 10.8 g/dL. Platelets: 816,400 10/ul, C-reactive protein: 13.90 mg/dl. He was admitted with a suggestion of probable osteoarticular infection. Clindamycin ( gentamicin is started. Given the persistence of edema and irritability despite treatment, on the fifth day an MRI was requested: findings suggestive of a probable inflammatory-infectious process of soft tissues with bone involvement. Completed 14 days of clindamycin and 7 days of intravenous gentamicin, blood culture negative. It persists with edema, irritability and pain. After 21 days, the clinical-imaging presentation was reassessed and Caffey's disease was considered. Anti-inflammatory begins with good evolution. Conclusions: Caffey's disease is a rare collagenopathy, that affects infants. The diagnosis is clinical - radiological (irritability, soft tissue swelling and radiological alterations). The long-term prognosis is usually favorable. It is important to consider the diagnosis in infants who present with these symptoms to avoid diagnostic delays and initiation of unnecessary treatments.<hr/>Resumo Introdução: A doença de Caffey é uma patologia óssea inflamatória rara, autolimitada, quase exclusiva de lactentes. Objetivos: Priorizar a abordagem diagnóstica de uma patologia rara. Caso clínico: 4 meses 22 dias, sexo masculino, consulta por irritabilidade e edema do membro inferior esquerdo de 4 dias de evolução. Sem trauma ou febre. Exame físico: edema endurecido em terço médio e inferior da perna esquerda, sem vermelhidão ou calor local. Dor à palpação das faces anterior e lateral da tíbia e fíbula. Limitação funcional, sem saliências ósseas. Radiografia: espessamento do periósteo na tíbia e fíbula ao nível diafisário. Hemograma: Glóbulos brancos 15.380 KU/L, Hemoglobina 10,8 g/dL, Plaquetas 816.400 10/ul, Proteína C reativa 13,90 mg/dl. Com sugestão de provável infecção osteoarticular, foi iniciada clindamicina + gentamicina e internado em cuidados moderados. Dada a persistência do edema e da irritabilidade, no quinto dia foi solicitada ressonância magnética: achados sugestivos de provável processo inflamatório-infeccioso de partes moles com envolvimento ósseo. Completou 14 dias de clindamicina e 7 dias de gentamicina intravenosa, hemocultura negativa. Persiste com edema, irritabilidade e dor. Após 21 dias, o quadro clínico-imagem foi reavaliado e considerada doença de Caffey. O antiinflamatório começa com uma boa evolução. Conclusões: A doença de Caffey é uma colagenopatia rara que afeta lactentes. O diagnóstico é clínico-radiológico (irritabilidade, edema de partes moles e alterações radiológicas). O prognóstico a longo prazo é geralmente favorável. É importante considerar o diagnóstico em lactentes que apresentam esses sintomas para evitar atrasos no diagnóstico e início de tratamentos desnecessários.